LÍBIA - Autoridades suspendem votação em Ajdabiya

Líbia

Autoridades suspendem votação em Ajdabiya

por Lusa, publicado por Ricardo Simões FerreiraHoje
Eleições na Líbia marcadas por boicotes e atos de violência
Eleições na Líbia marcadas por boicotes e atos de violência Fotografia © REUTERS/Esam Al-Fetori
As autoridades líbias suspenderam temporariamente hoje a votação para as eleições legislativas em Ajdabiya, uma das principais cidade do leste do país, assim como na localidade de Brega depois de vários incidentes nos colégios eleitorais dessas localidades.
Segundo uma fonte de segurança de Ajdabiya, grupos de líbios defensores do federalismo, que consideram que o leste do país estará sub-representado na Assembleia Legislativa que se elege hoje, e alguns islamitas radicais entraram em vários centros de votação e queimaram ou roubaram urnas.
Uma fonte de segurança disse que foram queimados os materiais de dois colégios eleitorais e sublinhou que a operação será retomada ao longo da manhã, logo que possível, exceto nas escolas "17 de fevereiro" e "Atiya".
O processo eleitoral em Ajdabiya foi objeto de um boicote há dois dias, quando um grupo de desconhecidos colocou fogo no armazém que guardava as urnas eleitorais, que a comissão eleitoral repôs antes da abertura das mesas hoje.
Na zona de Brega, um grupo de manifestantes mantém fechados, há dois dias, vários portos petrolíferos em protesto pelo que consideram uma marginalização na região oriental.
O Conselho Nacional Geral terá 200 membros, 100 para legisladores do oeste do país, cuja principal cidade é Tripoli, 60 parlamentares para o leste, onde estão situadas Ajdabyia e Brega, e 40 para parlamentares do sul, onde a cidade principal e Sebha.
Em declarações na cidade de Benghasi, fontes da comissão eleitoral explicaram que durante as duas primeiras horas a participação havia sido escassa.
Os eleitores líbios foram chamados a eleger os 200 membros do Congresso Geral Nacional, assembleia que vai escolher um novo Governo e nomear uma comissão de peritos para redigir um projeto de Constituição.
A Comissão Eleitoral aprovou 2.501 candidaturas independentes, que concorrem a 120 dos lugares da assembleia, e 1.206 de movimentos políticos, concorrentes aos restantes 80 lugares.
 COPIADO : http://www.dn.pt

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