Alemanha
Merkel contra o 'Não' à circuncisão
por Leonor Mateus Ferreira, editada por Patrícia ViegasHoje
Angela Merkel, chanceler alemã
Fotografia © Reuters
A decisão do Tribunal de Colónia de
condenar a prática da circuncisão obrigatória entre os judeus e
muçulmanos, continua a causar indignação na Alemanha. Ontem, a
chanceler alemã expressou o seu desagrado.
"Eu quero que a Alemanha se torne no
único país do mundo onde os judeus não podem praticar os seus
ritos. Nesse caso, tornar-nos-íamos uma nação ridícula",
afirmou a chanceler numa reunião do partido conservador CDU, citada
pelo jornal alemão Bild.
O órgão judicial considerou que a circuncisão, quando realizada por motivos religiosos é uma agressão física a uma criança contra a sua vontade, e por isso, condenável. O veredito provocou protestos em todo o mundo entre muçulmanos e judeus.
"Queremos judeus e muçulmanos a viver na República Federal da Alemanha e queremos respeitar as suas tradições religiosas centenárias", acrescentou o Secretário Geral do partido, Hermann Grohe. Está convocada uma reunião parlamentar extraordinária para quinta-feira com vista a discutir o assunto.
copiado : http://www.dn.pt/
O órgão judicial considerou que a circuncisão, quando realizada por motivos religiosos é uma agressão física a uma criança contra a sua vontade, e por isso, condenável. O veredito provocou protestos em todo o mundo entre muçulmanos e judeus.
"Queremos judeus e muçulmanos a viver na República Federal da Alemanha e queremos respeitar as suas tradições religiosas centenárias", acrescentou o Secretário Geral do partido, Hermann Grohe. Está convocada uma reunião parlamentar extraordinária para quinta-feira com vista a discutir o assunto.
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