01/01/2014 - 16:20
Iraque viveu em 2013 sua maior onda de violências desde 2008
Bagdá (AFP)
O ano de 2013 foi o mais violento no Iraque nos últimos cinco anos,
segundo cifras publicadas nesta quarta-feira, depois de uma onda de
violência motivada pelo descontentamento da minoria sunita e o conflito
na vizinha Síria.
Ao contrário de 2008, a violência continua se intensificando, enfatizou, em um comunicado, a ONG Iraq Body Count, que faz uma contagem das vítimas civis no Iraque desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.
"É preciso remontar a 2008 para encontrar níveis de violência comparáveis", afirmou a Iraq Body Count, que tem sede no Reino Unido.
Mercados, campos de futebol e mesquitas foram os alvos principais das bombas, mas os insurgentes atacaram prisões e outras instalações governamentais, e várias pessoas foram assassinadas em suas casas.
As operações das forças de segurança iraquianas não conseguiram impedir a onda de violência e as prisões em massa acabaram por jogar lenha na fogueira.
Apesar dos balanços variarem entre si, todos mostram o importante aumento da violência.
Segundo o IBC, 9.475 civis morreram em 2013, diante dos 10.130 de 2008.
Já o governo iraquiano fala de 7.154 mortos este ano, incluindo membros das forças de segurança e insurgentes, frente aos 8.995 em 2008.
As Nações Unidas contaram 7.818 civis e policiais mortos em 2013, em relação aos 6.787 em 2008.
copiado http://www.afp.com/pt/
Ao contrário de 2008, a violência continua se intensificando, enfatizou, em um comunicado, a ONG Iraq Body Count, que faz uma contagem das vítimas civis no Iraque desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.
"É preciso remontar a 2008 para encontrar níveis de violência comparáveis", afirmou a Iraq Body Count, que tem sede no Reino Unido.
Mercados, campos de futebol e mesquitas foram os alvos principais das bombas, mas os insurgentes atacaram prisões e outras instalações governamentais, e várias pessoas foram assassinadas em suas casas.
As operações das forças de segurança iraquianas não conseguiram impedir a onda de violência e as prisões em massa acabaram por jogar lenha na fogueira.
Apesar dos balanços variarem entre si, todos mostram o importante aumento da violência.
Segundo o IBC, 9.475 civis morreram em 2013, diante dos 10.130 de 2008.
Já o governo iraquiano fala de 7.154 mortos este ano, incluindo membros das forças de segurança e insurgentes, frente aos 8.995 em 2008.
As Nações Unidas contaram 7.818 civis e policiais mortos em 2013, em relação aos 6.787 em 2008.
copiado http://www.afp.com/pt/
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