Ibovespa sobe e dólar segue em queda, mesmo diante de pessimismo do FMI

Ibovespa sobe e dólar segue em queda, mesmo diante de pessimismo do FMI

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Apesar das previsões pessimistas do FMI para a economia brasileira, o Ibovespa, principal índice da Bovespa, operava em alta de 0,87% às 12h19 desta terça-feira (8). O dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha queda de 1,14%, sendo cotado a R$ 2,198 na venda.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu pela terceira vez consecutiva a previsão de crescimento do Brasil em 2014. A nova estimativa indica que o país vai crescer 1,8% neste ano -em janeiro, a previsão era de 2,3%, e em outubro passado, de 2,5%. Em abril do ano passado, o FMI estimava um crescimento de 3,2% em 2014.
De acordo com o analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, o relatório do FMI não impactou significativamente o mercado de ações brasileiro pois não foi uma grande surpresa. Segundo ele, o Ibovespa segue em alta ainda embalado pela pesquisa Datafolha divulgada no sábado, que mostrou queda nas intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff.
As estatais mantém tendência de alta registrada nesta segunda-feira, porém com intensidade menor. Após fechar em alta de 6,61% ontem, as ações preferencias da Petrobras registravam alta de 0,12% às 12h29. Os papéis da Eletrobras, que subiram 1,53% ontem, registravam alta de 1,35% nesta terça-feira. As ações do Banco do Brasil, que fecharam em alta de 5,64% ontem, registravam variação positiva de 1,16%.
Para Elad Revi, analista da Spinelli Corretora, a alta das ações estatais pode não se sustentar, por ser baseada em pesquisas, e não em fatos concretos. "Na realidade, são quadros de expectativa positiva futura, que dão uma guinada rápida mas que talvez, a longo prazo, não se sustente. Precisaríamos de fatos concretizados", explica.
TECNOLOGIA
As ações norte-americanas tinham pouca movimentação nesta terça-feira, após três sessões de vendas generalizadas, com investidores na expectativa do início da temporada de resultados corporativos.
Na segunda-feira, o S&P 500 sofreu os piores três dias de queda em dois meses e o Nasdaq registrou os piores três desde novembro de 2011, uma vez que investidores venderam ações de internet e voltaram-se para papéis defensivos.
Segundo Galdi, a queda das ações ligadas à tecnologia foi um "ajuste técnico".
"Apenas diante do comentário de 'subiu demais, é uma bolha', o pessoal começa a vender as ações, isso faz parte do mercado", explica.
Com informações da Reuters 
copiado http://www1.folha.uol.com.br/

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