Internet
Patrão da Mozilla cai por polémica com casamento gay
por AFP, traduzido e adaptado por Ricardo Simões Ferreira
Brendan Eich
Fotografia © Mozilla Foundation
A fundação americana Mozilla, que desenvolve o popular navegador da
Internet Firefox, anunciou esta quinta-feira que o novo "patrão"
demitiu-se por estar no centro de uma polémica com o seu apoio a uma
iniciativa contra o casamento homossexual.
"Brendan Eich decidiu demitir-se do seu cargo de diretor geral", anunciou o Mozilla no seu blogue oficial.
Eich tinha sido nomeado há menos de duas semanas, a 24 de março.
Um dos fundadores da Mozilla, Brendan Eich ocupou várias funções na organização antes de chegar a diretor geral.
Mas após a sua recente promoção, viu-se no centro de uma polémica que nasce no facto de ter dado o seu apoio a uma campanha contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo lançada na Califórnia em 2008.
Entre as organizações que denunciaram a situação está o site de encontros amorosos OkCupid, que programou a sua página na Internet para que, sempre que um utilizador acedia ao website utilizando o Firefox aparecia a mensagem: "O novo patrão da Mozilla, Brenden Eich, opõe-se à igualdade de direitos dos casais homossexuais. Pedimos aos nossos utilizadores que não utilizem navegadores Mozilla para aceder ao OkCupid".
Eich tinha sido nomeado há menos de duas semanas, a 24 de março.
Um dos fundadores da Mozilla, Brendan Eich ocupou várias funções na organização antes de chegar a diretor geral.
Mas após a sua recente promoção, viu-se no centro de uma polémica que nasce no facto de ter dado o seu apoio a uma campanha contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo lançada na Califórnia em 2008.
Entre as organizações que denunciaram a situação está o site de encontros amorosos OkCupid, que programou a sua página na Internet para que, sempre que um utilizador acedia ao website utilizando o Firefox aparecia a mensagem: "O novo patrão da Mozilla, Brenden Eich, opõe-se à igualdade de direitos dos casais homossexuais. Pedimos aos nossos utilizadores que não utilizem navegadores Mozilla para aceder ao OkCupid".
A
reação surgiu através de um mea culpa. "A Mozilla orgulha-se de agir de
forma diferente e, nesta última semana, não estivemos à altura. Sabemos
porque as pessoas estão magoadas e furiosas e têm razão: não fomos
fiéis a nós mesmos", lê-se no texto da presidente executiva do conselho
de administração, Mitchell Baker, publicado no referido blogue.
"Não reagimos suficientemente depressa (...) quando a questão surgiu. Lamentamos muito", acrescenta.
A Mozilla ainda indica que a questão do futuro da sua direção está em aberto e promete novidades a este respeito "na próxima semana".
"A Mozilla acredita na igualdade e na liberdade de expressão", escreve por fim Mitchell Baker. "Aceitamos as contribuições de qualquer pessoa, independentemente da sua idade, cultura, etnia, identidade sexual, língua, raça, orientação sexual, localização geográfica e opiniões religiosas".
"Temos funcionários com uma grande diversidade de opiniões", acrescenta.
COPIADO http://www.dn.pt
"Não reagimos suficientemente depressa (...) quando a questão surgiu. Lamentamos muito", acrescenta.
A Mozilla ainda indica que a questão do futuro da sua direção está em aberto e promete novidades a este respeito "na próxima semana".
"A Mozilla acredita na igualdade e na liberdade de expressão", escreve por fim Mitchell Baker. "Aceitamos as contribuições de qualquer pessoa, independentemente da sua idade, cultura, etnia, identidade sexual, língua, raça, orientação sexual, localização geográfica e opiniões religiosas".
"Temos funcionários com uma grande diversidade de opiniões", acrescenta.
COPIADO http://www.dn.pt
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