Boletins apreendidos e combates põem em causa presidenciais no Leste da Ucrânia Ucrânia: desafios e esperanças Putin e o dinheiro que a Ucrânia lhe deve

  • Boletins apreendidos e combates põem em causa presidenciais no Leste da Ucrânia

    Boletins apreendidos e combates põem em causa presidenciais no Leste da Ucrânia
    No Leste da Ucrânia, os separatistas fazem tudo para tentar impedir a realização das eleições presidenciais. Nas vésperas do escrutínio, militantes pró-russos armados entraram…


    23/05 16:29 CET

    No Leste da Ucrânia, os separatistas fazem tudo para tentar impedir a realização das eleições presidenciais.
    Nas vésperas do escrutínio, militantes pró-russos armados entraram em várias assembleias de voto da região de Donetsk para apreender boletins de voto e listas eleitorais.
    Entre as ações de boicote e os combates, há uma grande incerteza sobre o desenrolar do escrutínio de domingo nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, ambas autoproclamadas “repúblicas populares independentes” e que representam 15 por cento da população ucraniana.
    Esta sexta-feira, novos confrontos entre soldados e insurgentes pró-russos junto à aldeia de Karlivka, nos arredores de Donetsk, fizeram pelo menos sete mortos.
    Na véspera, as regiões rebeldes do Leste do país tinham sido já palco dos mais sangrentos combates entre as forças leais a Kiev e os separatistas, que se saldaram na morte de pelo menos 18 soldados
  • Ucrânia: desafios e esperanças

     

    Ucrânia: desafios e esperanças
    Desafios, mudanças e esperança no futuro. Os ucranianos sabem que o que está em jogo nestas eleições é muito importante, pois o novo presidente do país vai ter de gerir uma crise…


    23/05 16:46 CET
    Ucrânia: desafios e esperanças

    Desafios, mudanças e esperança no futuro. Os ucranianos sabem que o que está em jogo nestas eleições é muito importante, pois o novo presidente do país vai ter de gerir uma crise económica, uma ameaça militar e um enorme buraco orçamental. Equivale a dizer que vai ser imposta mais austeridade, os impostos vão aumentar e vão ser feitos cortes nas ajudas sociais.
    Mas em troca, os eleitores exigem mão firme contra a corrupção, cancro que mantém a Ucrânia ao nível 140 de uma escala de 180 países, segundo a classificação do Banco Mundial.
    A jornalista Natalya Sokolenko participou na elaboração desta lista de medidas para reanimar as contas públicas:
    “As principais medidas são contra a corrupção, impõem uma reforma judicial, descentralização e reformulação dos impostos. São estes, atualmente, os problemas que levam os manifestantes à rua, tanto em Maydan como no leste da Ucrânia. As pessoas temem a corrupção nos tribunais, o perogo nas ruas, a polícia sem poder agir”.
    Como pagar bons salários aos professores, se as caixas do Estado estão vazias? Desde 1993 o cresciemnto, com preçs constantes, não passou de 0,05% com a contribuição da Europa de leste. Olha Zorenko, professora de geografia a 50km de Kiev, queixa-se da situação:
    “Uma professora jovem ganha o equivalente a 60 euros. Uma professora, com um nível recorde de trabalho, reforma-se com cerca de 250 euros. Alguns salários são tão vergonhosos que temos mesmo de mudar. Claro que, na escola, falamos do que virá a seguir. Sei que há professores aqui dispostos a abdicar dos próprios desejos materiais. Estamos prontos para fazer sacrifícios, mas por um certo período de tempo. Olhamos em frente e queremos um futuro melhor. Se perdermos esta oportunidade agora, não teremos outra”. O equilíbrio das finanças vai ser lento e muitos perigos ameaçam o futuro próximo. Mas para os ucranianos, ainda vai haver, antes, um tempo de balanço.
  • Putin e o dinheiro que a Ucrânia lhe deve

    Todos os anos, vários grupos económicos vêm até São Petersburgo participar no Fórum…



    23/05 17:02 CET
    Putin e o dinheiro que a Ucrânia lhe deve
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    Todos os anos, vários grupos económicos vêm até São Petersburgo participar no Fórum Internacional. Este ano, o contexto é diferente: muitos optaram pela ausência, como a Citigroup ou a Siemens. E as sanções europeias só contribuem para a recessão que Moscovo enfrenta.
    A resposta de Vladimir Putin surgiu, na verdade, uns dias antes, assinando um acordo multimilionário com a China para onde a Rússia vai exportar gás a partir de 2018.
    Quanto à Ucrânia, o que esteve em causa foi a dívida: “A Rússia sempre deu valor à defesa de uma reputação de fiabilidade no abastecimento de energia à Europa. Não fomos nós que criámos os obstáculos que existem hoje em dia. Queremos salientar, para que não haja equívocos, que a culpa recai no país por onde circula o fornecimento de gás, a Ucrânia. São eles que estão a abusar desse estatuto.
    Como se sabe, o ano passado concedemos-lhes um empréstimo de 3 mil milhões de dólares. Este ano, oferecemos-lhes descontos. Agora a questão é: onde é que está o nosso dinheiro? Em que é que estão a gastar a nossa ajuda? Em números absolutos, já abastecemos a Ucrânia com mais de 10 mil milhões de metros cúbicos de gás. Gratuitamente. É o mesmo volume que fornecemos anualmente à Polónia. Quem é que faria o mesmo, de graça, durante todo este tempo”, questionou o presidente russo.
    Outra inquietação, segundo Putin, é a eventual aproximação da Ucrânia à NATO. Um eco das declarações emitidas pouco antes por um responsável militar russo, que falou em “retaliação” contra a NATO, se esta incrementar as atividades junto às suas fronteiras
      COPIADO  http://pt.euronews.com/

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