Governo e rebeldes assinam acordo de cessar-fogo em Mali

  • 24/05/2014 - 03:31

    Governo e rebeldes assinam acordo de cessar-fogo em Mali

    O governo malinês assinou nesta sexta-feira à noite um acordo de cessar-fogo, que, horas antes, já havia sido firmado por três grupos armados que operam no norte do país, após discussões em Kidal com o presidente em exercício da União Africana (UA), anunciou a ONU.
    "Às 21h30 (18h30 de Brasília) desta sexta, 23 de maio de 2014, um acordo de cessar-fogo foi firmado entre o governo de Mali, o Movimento Nacional de Libertação do Azawad (MNLA), o Alto Conselho para a Unidade do Azawad (HCUA, na sigla em Francês) e o Movimento Árabe do Azawad (MAA)", declarou a missão da ONU no país (Minusma), em um comunicado.
    MNLA, HCUA e MAA são os três grupos armados que controlam Kidal (nordeste). Seus líderes se reuniram nesta sexta com o mauritano Mohamed Uld Abdel Aziz, que preside a UA.
    O cessar-fogo entrou em vigor desde sua assinatura, o que aconteceu "às 16h30", por parte dos grupos armados em Kidal, e "às 21h30", em Bamako, pelo governo malinês representado pelo ministro do Interior, disse Aziz em entrevista à emissora pública malinesa ORTM.
    "O que (o presidente Aziz) obteve (...) é admirável, (...) o cessar-fogo de que precisávamos", comentou seu homólogo malinês, Ibrahim Bubacar Keita, também em entrevista à ORTM.
    Segundo o comunicado da Minusma, as diferentes partes que assinaram o acordo "concordaram sobre o fim das hostilidades em toda a extensão do território nacional e respeitar o acordo preliminar de 18 de junho de 2013", selado em Uagadugu "para uma retomada imediata das negociações com o apoio das Nações Unidas e seus sócios regionais e internacionais".
    Bamako e os grupos rebeldes "também concordaram com a libertação de prisioneiros nos prazos mais breves, facilitar as operações humanitárias das Nações Unidas e organizações associadas e respeitar os princípios dos direitos humanos em vigor", acrescentou a Minusma.
    Também concordaram com "a criação de uma Comissão internacional de investigação referente aos acontecimentos ocorridos, começando por Kidal", completou.
    COPIADO  http://www.afp.com/

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