Nigéria
John Kerry afirma que só os EUA estão a ajudar a Nigéria
por AFP publicado por Mariana Pereira
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry
Fotografia © Reuters
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou na
quinta-feia que os UA são a única força estrangeira a ajudar as
autoridades nigerianas a encontrar as cerca de 200 raparigas raptadas
pelo grupo islâmico radical Boko Haram. O Reino Unido, a França e Israel
estão no terreno
Os EUA são os únicos a ajudar a
Nigéria a encontrar as cerca de 200 estudantes raptadas pelo Boko
Haram, afirmou na quinta-feira o secretário de Estado John Kerry, quando
o Reino Unido, a França e Israel também estão presentes no terreno.
Contra o "Boko Haram, na Nigéria, somente os EUA estão no terreno, a oferecer a sua assistência para ajudar a encontrar as jovens raparigas", declarou Kerry perante uma parte do corpo diplomático americano, cerca de 13 mil pessoas, que celebrava o seu 90º aniversário.
"Não apenas os outros países não são convidados, como não se propuseram. Isto faz a diferença", insistiu Kerry num discurso fortemente ofensivo num jantar do departamento de Estado.
De facto, os EUA são o país mais compremetido na Nigéria, para tentar localizar as jovens raptadas pelo grupo islâmico armado.
Cerca de 80 militares americanos foram enviados para o Chade para levar a cabo "operações de informação, vigilância e voos de reconhecimento sobre o norte da Nigéria e regiões vizinhas", anunciou o Presidente Barack Obama na quarta-feira.
Contra o "Boko Haram, na Nigéria, somente os EUA estão no terreno, a oferecer a sua assistência para ajudar a encontrar as jovens raparigas", declarou Kerry perante uma parte do corpo diplomático americano, cerca de 13 mil pessoas, que celebrava o seu 90º aniversário.
"Não apenas os outros países não são convidados, como não se propuseram. Isto faz a diferença", insistiu Kerry num discurso fortemente ofensivo num jantar do departamento de Estado.
De facto, os EUA são o país mais compremetido na Nigéria, para tentar localizar as jovens raptadas pelo grupo islâmico armado.
Cerca de 80 militares americanos foram enviados para o Chade para levar a cabo "operações de informação, vigilância e voos de reconhecimento sobre o norte da Nigéria e regiões vizinhas", anunciou o Presidente Barack Obama na quarta-feira.
Estes
meios acrescentam-se aos drones, aviões espiões e cerca de trinta
conselheiros civis e militares encarregados desde a semana passada de
apoiar as forças de segurança nigerianas.
Todavia, os EUA não são os únicos no terreno: o Reino Unido, a França e ultimamente Israel dispensaram peritos. A China, que viu dez cidadãos seus raptados numa região fronteiriça dos Camarões, provavelmente pelo Boko Haram, também propôs a sua ajuda.
Quinta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas pôs o Boko Haram na lista negra de organizações terroristas sujeitas a sanções devido a ligações com a Al-Qaeda, uma medida reclamada pela Nigéria e recomendada por um encontro internacional organizado no sábado por Paris.
No seu discurso, Kerry também deu um golpe a França, cujo ministro dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, afirmou há 10 dias em Washington "lamentar" que os EUA não tenham atacado a Síria no ano passado.
"As pessoas encolerizam-se porque nós não atacámos a Síria", disse o secretário de Estado americano, sem referir Paris, mas visivelmente irritado.
"Mas adivinhem só! Hoje, 92% de todas as armas químicas estão fora [da Síria] e a caminho da destruição e os 8% restantes estarão também. De outro modo isto não teria acontecido", defendeu John Kerry, que foi partidário de uma ação militar contra Damasco, antes do Presidente Obama ter renunciado a essa ação no último minuto.
COPY http://www.dn.pt/
Todavia, os EUA não são os únicos no terreno: o Reino Unido, a França e ultimamente Israel dispensaram peritos. A China, que viu dez cidadãos seus raptados numa região fronteiriça dos Camarões, provavelmente pelo Boko Haram, também propôs a sua ajuda.
Quinta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas pôs o Boko Haram na lista negra de organizações terroristas sujeitas a sanções devido a ligações com a Al-Qaeda, uma medida reclamada pela Nigéria e recomendada por um encontro internacional organizado no sábado por Paris.
No seu discurso, Kerry também deu um golpe a França, cujo ministro dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, afirmou há 10 dias em Washington "lamentar" que os EUA não tenham atacado a Síria no ano passado.
"As pessoas encolerizam-se porque nós não atacámos a Síria", disse o secretário de Estado americano, sem referir Paris, mas visivelmente irritado.
"Mas adivinhem só! Hoje, 92% de todas as armas químicas estão fora [da Síria] e a caminho da destruição e os 8% restantes estarão também. De outro modo isto não teria acontecido", defendeu John Kerry, que foi partidário de uma ação militar contra Damasco, antes do Presidente Obama ter renunciado a essa ação no último minuto.
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