Suicídio ou assassinato? Seguranças se contradizem e família de promotor desconfia de investigação E nesta segunda, governo disse que a Argentina é "segura" para jornalistas.


Seguranças se contradizem e família de promotor desconfia de investigação

Clarín em Português E nesta segunda, governo disse que a Argentina é "segura" para jornalistas.

Suicídio ou assassinato?




(Acima, o promotor Nisman pouco antes de ser encontrado morto)

Os policiais responsáveis pela segurança do promotor Alberto Nisman apresentaram versões diferentes sobre aquele domingo fatal, 18 de janeiro.

Eles deram diferentes versões para sobre quando realmente tocaram a campanhia do promotor e se havia um carro da polícia de plantão ou não no dia que o promotor foi encontrado morto com um tiro de uma arma calibre 22 no banheiro do apartamento que morava, no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires.

Eles demoraram onze horas até o momento em que o corpo foi encontrado, informa o jonalista Daniel Santoro do jornal Clarín nesta segunda-feira.

"Um policial disse que tocou a campanhia do apartamento às cinco da tarde e outro disse que fez isso quase três horas antes", informa.

A promotora Viviana Fein, que investiga a misteriosa morte do colega Nisman, analisa este e outros dados duvidosos sobre a morte do colega encontrado morto um dia antes de apresentar aos parlamentares no Congresso detalhes de sua denúncia contra o governo da presidente Cristina Kirchner sobre o atentado terrorista na entidade judaica AMIA, em 1994.



Jornalista

Nesta segunda-feira, o chefe de Gabinete da Casa Rosada, sede da Presidência, Jorge Capitanich, disse que aArgentina é um país "seguro" para os jornalistas.

O jornalista Damián Pachter, do jornal Buenos Aires Herald, teve, porém, que deixar o país, por se sentir perseguido e amaeaçado. Ele foi o primeiro a informar sobre a morte de Nisman.

Pachter desembarcou em Israel no fim de semana e disse se sentir mais seguro lá do que na Argentina.

O nome dele e os detalhes de seu voo foram divulgados no Twitter oficial da Casa Rosada, gerando indignação entre opositores da Argentina ao governo da presidente Cristina Kirchner. 

Capitanich pediu que o jornalista revele a foto do agente de inteligência que o perseguia.

Em meio a novo bate-boca público sobre o caso que comoveu os argentinos, a ex-mulher do promotor, a juíza Sandra Arroyo Salgado disse ao jornal El Cronista, de Buenos Aires, que existem detalhes da investigação que a "preocupam".
 copiado   http://www.clarin.com/

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