Irlanda Milhares manifestam-se em Dublin contra faturação da água
Milhares de
manifestantes dirigiram-se hoje para o centro de Dublin em protesto
contra a decisão do governo irlandês de faturar a água, gratuita até
agora, uma medida considerada gravosa depois de anos de austeridade.
Mundo
Lusa
"Temos um objetivo, anular esta lei", disse à Agência
France Press (AFP) Brendan Ogle, um dos organizadores da manifestação
que juntou dezenas de milhares de pessoas.
As primeiras faturas, do primeiro trimestre do ano, devem chegar às caixas de correio irlandesas em abril.
Para o governo, a medida permitirá introduzir "clareza e acessibilidade" no preço da água.
Mas para Deirdre, um manifestante natural de Dublin, trata-se de uma medida de austeridade exagerada para muita população num país com mais de 10% da população desempregada, apesar de o crescimento económico em 2014 ter sido de 4,8%.
"Não é justo pagar a água, já pagamos muitos impostos. Também sofremos cortes nas pensões, aumento no imposto sobre as propriedades e isto sem termos aumento de salários em seis anos", acrescentou.
Dublin comprometeu-se a introduzir este imposto sobre a água no quadro de um plano de ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE), adoptado em 2010 para salvar a economia.
Em novembro, o governo recuou numa série de pontos, incluindo no montante da fatura (que rondará entre os 60 e os 160 euros), renunciando a que o pagamento fosse efetuado mediante os metros cúbicos consumidos.
O governo recusa-se, porém, a abandonar esta reforma que acaba com uma exceção na UE a vigorar desde 1997.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
As primeiras faturas, do primeiro trimestre do ano, devem chegar às caixas de correio irlandesas em abril.
Para o governo, a medida permitirá introduzir "clareza e acessibilidade" no preço da água.
Mas para Deirdre, um manifestante natural de Dublin, trata-se de uma medida de austeridade exagerada para muita população num país com mais de 10% da população desempregada, apesar de o crescimento económico em 2014 ter sido de 4,8%.
"Não é justo pagar a água, já pagamos muitos impostos. Também sofremos cortes nas pensões, aumento no imposto sobre as propriedades e isto sem termos aumento de salários em seis anos", acrescentou.
Dublin comprometeu-se a introduzir este imposto sobre a água no quadro de um plano de ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE), adoptado em 2010 para salvar a economia.
Em novembro, o governo recuou numa série de pontos, incluindo no montante da fatura (que rondará entre os 60 e os 160 euros), renunciando a que o pagamento fosse efetuado mediante os metros cúbicos consumidos.
O governo recusa-se, porém, a abandonar esta reforma que acaba com uma exceção na UE a vigorar desde 1997.
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