12:49 - 21 de Maio de 2015
A chanceler alemã,
Angela Merkel, afirmou hoje em Berlim que "é inimaginável" um eventual
regresso da Rússia ao G7, o grupo dos países mais industrializados,
devido à atual situação que se vive na Ucrânia.
Mundo
Lusa
Merkel, que discursxava perante os deputados no
parlamento alemão, o Bundestag, reiterou as críticas à anexação da
Crimeia por parte da Rússia, mas também procurou acalmar a preocupação
de Moscovo quanto a uma aproximação ao Ocidente dos antigos 'satélites'
soviéticos.
"Enquanto a Rússia não se sujeitar ao direito internacional e não
proceda de acordo com os seus princípios, um regresso ao formato G8 (G7
mais a Rússia) é inimaginável", sublinhou Merkel. A Alemanha acolhe no
início do junho uma reunião do G7 na Baviera (sul).
A Rússia foi excluída do grupo no ano passado, após a anexação da Crimeia.
Merkel também afirmou que a Parceria Oriental (parte da política de vizinhança da União Europeia) "não é um instrumento da política de alargamento da UE". As palavras da chanceler alemã surgem no dia em que arranca em Riga, Letónia, a reunião entre os 28 países da uniãol e seis países da ex-União Soviética, com vista ao estreitar de relações.
"Não devemos criar falsas expectativas que mais tarde não sejamos capazes de honrar", acrescentou Merkel, para quem a UE tem de passar esta mensagem "de forma clara".
A Parceria Oriental, disse, "não é dirigida contra ninguém, nomeadamente a Rússia".
"Vou dizê-lo e repeti-lo uma vez e outra: não se trata de escolher, por um lado, uma aproximação à União Europeia e por outro o apoio da Rússia a uma parceria mais estreita com estes países".
A anexação da Crimeia e o apoio de Moscovo aos separatistas do Leste da Ucrânia demonstrou a determinação do Kremlin de impedir, com recurso à força militar, uma maior aproximação dos seus antigos satélites ao Ocidente e a consequente redução da sua zona de influência..
A ação russa levou a que, em novembro de 2013, na cimeira da Parceria Oriental em Vilnius (Lituânia), o então presidente ucraniano, Viktor Ianukovitch, tivesse rejeitado assinar um acordo de cooperação com a UE. Esta decisão levou a manifestações que conduziram à queda de Ianukovitch e, finalmente, ao conflito separatista naquele país.
O acordo acabaria por ser assinado pelo presidente pro-europeu Petro Porochenko a 28 de junho de 2014.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
A Rússia foi excluída do grupo no ano passado, após a anexação da Crimeia.
Merkel também afirmou que a Parceria Oriental (parte da política de vizinhança da União Europeia) "não é um instrumento da política de alargamento da UE". As palavras da chanceler alemã surgem no dia em que arranca em Riga, Letónia, a reunião entre os 28 países da uniãol e seis países da ex-União Soviética, com vista ao estreitar de relações.
"Não devemos criar falsas expectativas que mais tarde não sejamos capazes de honrar", acrescentou Merkel, para quem a UE tem de passar esta mensagem "de forma clara".
A Parceria Oriental, disse, "não é dirigida contra ninguém, nomeadamente a Rússia".
"Vou dizê-lo e repeti-lo uma vez e outra: não se trata de escolher, por um lado, uma aproximação à União Europeia e por outro o apoio da Rússia a uma parceria mais estreita com estes países".
A anexação da Crimeia e o apoio de Moscovo aos separatistas do Leste da Ucrânia demonstrou a determinação do Kremlin de impedir, com recurso à força militar, uma maior aproximação dos seus antigos satélites ao Ocidente e a consequente redução da sua zona de influência..
A ação russa levou a que, em novembro de 2013, na cimeira da Parceria Oriental em Vilnius (Lituânia), o então presidente ucraniano, Viktor Ianukovitch, tivesse rejeitado assinar um acordo de cooperação com a UE. Esta decisão levou a manifestações que conduziram à queda de Ianukovitch e, finalmente, ao conflito separatista naquele país.
O acordo acabaria por ser assinado pelo presidente pro-europeu Petro Porochenko a 28 de junho de 2014.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário