Merkel e Hollande afirmam que o tempo escasseia para Atenas. Tsipras diz que táticas dos "nossos parceiros" inviabilizam acordo.
- FMI não vai permitir que Grécia falhe pagamentos
por Abel Coelho de Morais
Yannis Varoufakis
Fotografia © Reuters
Merkel e Hollande afirmam que o tempo escasseia para Atenas. Tsipras diz que táticas dos "nossos parceiros" inviabilizam acordo.
Se decorressem hoje legislativas na Grécia, o Syriza voltaria a ganhar de forma folgada, com 36,5% dos votos.
Em segundo lugar, mas a grande distância do partido da esquerda radical
helénica, ficaria a Nova Democracia com 15,5%, seguindo-se com 6% os
centristas do Potami (O Rio) e a Aurora Dourada, de extrema-direita. Os
comunistas recolheriam 4% e os Gregos Independentes, parceiros de
coligação do Syriza, teriam 3% assim como o PASOK.
Com estes
números, os gregos parecem sufragar a atuação seguida pelo executivo de
Alexis Tsipras, apesar do impasse nas negociações entre Atenas, de um
lado, e a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo
Monetário Internacional (FMI), do outro, para o desbloqueamento de 7,2 mil milhões de euros de que a Grécia necessita urgentemente para fazer face aos problemas de liquidez.
Esta verba é a última do montante total de 240 mil milhões de euros do
programa de assistência financeira acordado há cinco anos. E se não
houver acordo até final do mês, a Grécia corre o sério risco de não ter
condições para cumprir as suas obrigações internas e externas.
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