FMI admite incumprimento da Grécia durante o verão

Governo liderado por Alexis Tsipras tem de pagar ao FMI 11 mil milhões de euros nos próximos três meses

FMI admite incumprimento da Grécia durante o verão

Hoje
Negociações. Documento confidencial mostra divisões entre os credores. Alexis Tsipras avisou Christine Lagarde, Jean-Claude Juncker e Mario Draghi que Atenas podia falhar pagamento


por Ana Meireles
Governo liderado por Alexis Tsipras tem de pagar ao FMI 11 mil milhões de euros nos próximos três meses
Governo liderado por Alexis Tsipras tem de pagar ao FMI 11 mil milhões de euros nos próximos três meses Fotografia © EPA/ALEXANDROS BELTES
Negociações. Documento confidencial mostra divisões entre os credores. Alexis Tsipras avisou Christine Lagarde, Jean-Claude Juncker e Mario Draghi que Atenas podia falhar pagamento
A necessidade de um acordo entre os credores e a Grécia, de forma a que o país receba os 7,2 mil milhões de euros que restam do seu empréstimo, é cada vez mais premente. Atenas tem de pagar em junho cerca de 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional, mas um documento confidencial do FMI mostra que a instituição liderada por Christine Lagarde acredita que os helénicos vão falhar as suas obrigações e entrar em incumprimento.
"Pode dizer-se que, começando em junho e depois em julho e agosto, são devidos 11 mil milhões de euros e não há hipótese de as autoridades gregas conseguirem pagar esta quantia a menos que haja um acordo com os credores internacionais", refere o documento, com a data de quinta-feira, divulgado este fim de semana por Paul Mason, editor de Economia do canal de televisão britânico Channel 4 News. Só em junho a Grécia tem de fazer pagamentos ao FMI - dias 5, 12, 16 e 19 - num total de cerca de 1,5 mil milhões de euros.
O FMI, segundo o mesmo documento, reconhece a existência de "alguns progressos recentes" nas negociações, nomeadamente nos temas fiscais. Mas que o mesmo não se passa com as reformas estruturais, como o sistema de pensões e as leis laborais - duas das tais "linhas vermelhas" do governo grego.
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