FMI Três maiores economias da América Latina vão estar em recessão
O Fundo Monetário
Internacional (FMI) previu hoje que o Brasil, juntamente com Argentina e
Venezuela, enfrentem uma recessão este ano, fazendo a América Latina
crescer apenas 0,9 por cento, o nível mais baixo dos últimos 14 anos.
Mundo
Lusa
"Estamos a prever um crescimento de apenas 0,9% para a
América Latina, o valor mais baixo dos últimos 14 anos", disse o
responsável do departamento do Hemisfério Oeste, Alejandro Werner, na
apresentação do relatório do FMI sobre a região, acrescentando esperar
uma retoma moderada no próximo ano.
"O crescimento tem continuado a abrandar, a América do Sul tem estado
a sofrer com o declínio do comércio, primeiro dos metais, depois da
agricultura", disse o responsável numa entrevista publicada no site do
FMI, que dá conta de que o Brasil vai decrescer 1% este ano e crescer 1%
no ano seguinte..
Os analistas do FMI estão a prever que a Argentina se contraia 0,3% este ano e avance 0,1% em 2016, ao passo que a Venezuela deve enfrentar uma severa recessão neste e no próximo ano, de 7 e 4%.
"A debilidade económica concentra-se nos países exportadores de matérias-primas da América do Sul, na medida em que a queda dos preços internacionais dos seus produtos agravou desafios específicos de cada país; assim, prevê-se que o PIB se contraia este ano em três das maiores economias ao sul (Argentina, Brasil e Venezuela), enquanto o Chile e o Peru serão os únicos a apresentar uma aceleração do crescimento", lê-se no relatório hoje divulgado.
Para contrabalançar o abrandamento pelo quinto ano consecutivo do crescimento económico da América Latina, os países devem "garantir a solidez das finanças públicas, especialmente porque ainda há riscos importantes de queda do crescimento; mantenham sob controlo as vulnerabilidades do setor financeiro, uma vez que a capacidade de resistência dos devedores tem sido colocada à prova em um ambiente de lucros mais baixos, condições de financiamento mais difíceis e fortalecimento do dólar, e enfrentem os já conhecidos problemas estruturais para impulsionar o investimento e a produtividade".
Sobre o Brasil, que deve sofrer uma recessão de 1% este ano e uma recuperação de 1% do PIB em 2016, os analistas do FMI consideram que o país "atravessa a sua desaceleração mais séria das duas últimas décadas, mas deve persistir nos seus recentes esforços para conter o aumento da dívida pública e recuperar a confiança no seu quadro de política macroeconómica".
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Os analistas do FMI estão a prever que a Argentina se contraia 0,3% este ano e avance 0,1% em 2016, ao passo que a Venezuela deve enfrentar uma severa recessão neste e no próximo ano, de 7 e 4%.
"A debilidade económica concentra-se nos países exportadores de matérias-primas da América do Sul, na medida em que a queda dos preços internacionais dos seus produtos agravou desafios específicos de cada país; assim, prevê-se que o PIB se contraia este ano em três das maiores economias ao sul (Argentina, Brasil e Venezuela), enquanto o Chile e o Peru serão os únicos a apresentar uma aceleração do crescimento", lê-se no relatório hoje divulgado.
Para contrabalançar o abrandamento pelo quinto ano consecutivo do crescimento económico da América Latina, os países devem "garantir a solidez das finanças públicas, especialmente porque ainda há riscos importantes de queda do crescimento; mantenham sob controlo as vulnerabilidades do setor financeiro, uma vez que a capacidade de resistência dos devedores tem sido colocada à prova em um ambiente de lucros mais baixos, condições de financiamento mais difíceis e fortalecimento do dólar, e enfrentem os já conhecidos problemas estruturais para impulsionar o investimento e a produtividade".
Sobre o Brasil, que deve sofrer uma recessão de 1% este ano e uma recuperação de 1% do PIB em 2016, os analistas do FMI consideram que o país "atravessa a sua desaceleração mais séria das duas últimas décadas, mas deve persistir nos seus recentes esforços para conter o aumento da dívida pública e recuperar a confiança no seu quadro de política macroeconómica".
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