PreconceitoVideo Brasil e Alemanha usam sangue com VIH em campanhas

07:42 - 01 de Junho de 2015
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Brasil e Alemanha usam sangue com VIH em campanhas


Corria o mês de abril e a Ogilvy Brasil lançava aquela que foi a ação anti preconceito mais direta de sempre. Semanas depois, os cartazes feitos com sangue de pessoas com SIDA encheram os quiosques alemães. Será o início do fim de um estigma?
Ogilvy Brasil
A mensagem da agência Ogilvy Brasil é curta e concisa: “Se o preconceito é uma doença, a informação é a cura”. Esta frase deu mote a uma das campanhas anti preconceito mais diretas e ousadas de sempre.
Corria e o mês de abril e as ruas de São Paulo enchiam-se de cartazes criados com sangue de nove dadores seropositivos. Nos papeis lia-se ‘Eu sou um cartaz HIV positivo’ e toda uma mensagem de alerta para a necessidade de o preconceito com esta doença terminar.
Contam os meios de comunicação do Brasil que a todo foram espalhados 300 cartazes em pontos estratégicos da cidade, como as paragens de autocarro, universidades e bares. E rapidamente ultrapassou barreiras,
Inspirada ou não na campanha da agência brasileira, a revista masculina alemã Vangardist também misturou sangue de pessoas portadoras de SIDA à tinta usada para as mais de três mil cópias da publicação colocadas nos quiosques nacionais.
A agência Saatchi & Saatchi, responsável pela campanha na Alemanha, diz que esterilizou o sangue para desativar o vírus antes de este ter sido juntado à tinta usada para a impressão das revistas.
Veja o vídeo da OGN Life Support Group (GIV) e conheça como se deu todo o processo de uso de sangue de dadores com SIDA e os seus testemunhos de como é viver com uma doença que os afasta de tudo e todos.

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