O desemprego caiu em relação ao trimestre de janeiro a março, quando a taxa foi de 13,7% e a população desocupada chegou a 14,2 milhões.
Em relação ao primeiro trimestre do ano, são cerca de 690 mil desempregados a menos, queda de de 4,9%. Em um ano, porém, são 1,9 milhão de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 16,4%.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi a primeira queda estatisticamente significativa na taxa de desemprego desde o último trimestre de 2014.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua,. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc).
Comparações
No trimestre de abril a junho de 2017, a taxa de desemprego foi de 13%:
- no trimestre de janeiro a março, havia sido de 13,7%;
- no trimestre de março a maio, havia sido de 13,3%;
- um ano antes (abril a junho de 2016), havia sido de 11,3%.
O número de desempregados chegou a 13,5 milhões:
- no trimestre de janeiro a março, havia sido de 14,2 milhões;
- no trimestre de março a maio, havia sido de 13,8 milhões;
- um ano antes (abril a junho de 2016), havia sido de 11,6 milhões.
População empregada
O número de pessoas com trabalho foi de 90,2 milhões entre abril a junho, aumento de 1,4% em relação ao período de janeiro a março, ou 1,3 milhão de pessoas a mais.
Em um ano, o total de trabalhadores caiu 0,6%, o que equivale a cerca de 562 mil pessoas.
Rendimento de R$ 2.104
O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador ficou, em média, em R$ 2.104. O valor é 1% menor que o do trimestre de janeiro a março (R$ 2.125) e 3% maior comparado com o mesmo período do ano anterior (R$ 2.043). O IBGE considera que houve estabilidade nas duas comparações.
Número de carteiras
O número de empregados com carteira assinada ficou em 33,3 milhões, o mesmo registrado no trimestre de janeiro a março.
Em um ano, o país perdeu 1,1 milhão de empregos com carteira, queda de 3,2%.
Metodologia da pesquisa
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios.
O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
(Com Agência Estado)
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