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Ataque do Boko Haram deixa 50 mortos na Nigéria
AFP / -(Arquivo) Membros de um grupo de defesa local observam os estragos causados por um ataque suicida em Maiduguri
Ao menos 50 pessoas morreram em um ataque realizado na terça-feira pelo grupo islâmico Boko Haram contra uma missão petroleira no nordeste da Nigéria, informaram fontes médicas e humanitárias à AFP.
"O número de mortos não para de crescer", declarou uma fonte sobre a emboscada realizada na região de Magumeri. "Há mais de 50 mortos e os corpos continuam chegando".
A emboscada realizada pelo grupo jihadista foi dirigida a uma equipe da Nigerian National Petroleum Company (NNPC), acompanhada por geólogos da Universidade de Maiduguri, que retornavam de uma missão de exploração no Estado de Borno.
Segundo os primeiros elementos, o objetivo inicial seria o sequestro dos membros da missão.
Um socorrista em Magumeri, 50 km ao noroeste de Maiduguri, capital de Borno, informou que "às 19H00 (15H00 Brasília) de quarta-feira 47 corpos haviam sido descobertos (...), incluindo onze incinerados vivos dentro de um veículo caído em uma vala".
Nesta quinta-feira, "foram encontrados mais seis corpos, incluindo o de um soldado", e as equipes de resgate prosseguem à procura de vítimas do ataque
Conselho de Segurança da ONU apoia plano de paz acertado na Líbia
AFP / Abdullah DOMAO Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quinta-feira um plano acordado pelos líderes rivais da Líbia para estabelecer um cessar-fogo, um diálogo político e eleições, na última tentativa de colocar fim a seis anos de caos no país.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quinta-feira um plano acordado pelos líderes rivais da Líbia para estabelecer um cessar-fogo, um diálogo político e eleições, na última tentativa de colocar fim a seis anos de caos no país.
O primeiro-ministro líbio, Fayez al-Sarraj, e Khalifa Haftar, o comandante militar baseado no leste, chegaram a um acordo sobre a nova iniciativa durante as conversações promovidas pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
Os membros do Conselho, entre eles Rússia e Egito, que apoiam Haftar, disseram em um comunicado que deram as boas-vindas à reunião de terça-feira em Paris e à declaração conjunta que resultou dela.
"Os membros do Conselho instam todos os líbios a apoiarem uma solução política negociada, a reconciliação nacional e um cessar-fogo imediato, como se pede na declaração conjunta" alcançada em Paris, disse o Conselho em uma declaração.
A ONU se empenhou durante meses para relançar os diálogos sobre um acordo alcançado em 2015 para a criação de um governo de unidade nacional que foi rejeitado por Haftar e outras facções.
Sarraj, que foi nomeado no ano passado para dirigir o novo governo de unidade nacional, falhou em afirmar sua autoridade fora de Trípoli, enquanto que as forças de Haftar obtiveram uma importante vitória militar este mês quando se apoderaram de Benghazi, a segunda cidade da Líbia.
A Líbia, rica em petróleo, está em crise desde a queda do líder Muamar Kadhafi em 2011, transformando o país em um centro para o tráfico de pessoas e atraindo grupos jihadistas da região.
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copiado https://www.afp.com/pt
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