Relatório do FBI isenta indicado de Trump ao Supremo, diz senador
POOL/AFP / SAUL LOEB
Christine Blasey Ford e Brett Kavanaugh
"Nada" na nova investigação do FBI (a Polícia Federal
americana) sobre o indicado do presidente Donald Trump à Suprema Corte
corrobora as acusações de agressão sexual contra ele - disse nesta
quinta-feira (4) o presidente da Comissão de Justiça do Senado, o
republicano Chuck Grassley, onde avança o processo de confirmação."Esta investigação não encontrou indícios de má conduta" de Brett Kavanaugh, afirmou Grassley em um comunicado, acrescentando que "não há nada nisso que já não saibamos".
Para Dianne, o informe, enviado à noite para os senadores, é "produto de uma investigação incompleta".
"Tínhamos muitos temores de que fosse um processo muito limitado", disse o líder da minoria do Senado, Chuck Schumer. "Esses temores se cumpriram", completou.
O senador Grassley anunciou que votará pela confirmação de Kavanaugh, um conservador de 53 anos, para o cargo vitalício na Suprema Corte.
Uma primeira votação de procedimento está programada para esta sexta no plenário do Senado, antes da votação final prevista para o fim de semana.
O FBI recebeu na última sexta o prazo de uma semana para rever as acusações de três mulheres, segundo as quais Kavanaugh bebia muito e abusou sexualmente de jovens quando era estudante de Ensino Médio nos anos 1980.
A oposição democrata considera que Kavanaugh não pode ser confirmado com as acusações ainda não comprovadas que pesam sobre ele. Kavanaugh as nega categoricamente.
"Isso é o que sabemos: quem trabalhou com o juiz Kavanaugh, colegas e amigos desde o Ensino Médio até o presente dão conta de sua integridade pessoal. Seus vizinhos e membros da comunidade reconhecem suas contribuições positivas para escolas e igrejas. E seus colegas sabem que é um jurista considerado e respeitoso", afirmou Grassley.
EUA acusam sete agentes russos por ciberataques em nível global
GETTY IMAGES/AFP / ALEX WONG
O subprocurador-geral para a Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Demers
O Departamento de Justiça americano anunciou nesta
quinta-feira o indiciamento de sete agentes do serviço de inteligência
militar russo (GRU) por uma campanha de ciberataques contra instâncias
esportivas, uma agência internacional e uma empresa americana
especializada em energia nuclear.Os indiciamentos estão ligados à expulsão pela Holanda de quatro agentes russos acusados de tentar hackear a sede da Organização de Proibição das Armas Químicas (OPAQ) em Haia, informou uma autoridade da secretaria de Justiça.
"Países como a Rússia e outros que se envolvem em atividades cibernéticas maliciosas que rompem as regras devem compreender a determinação constante e firme dos Estados Unidos e seus aliados para impedir, interromper e deter tal comportamento irresponsável", afirmou Demers em uma coletiva de imprensa.
"Os acusados neste caso devem saber que a justiça é muito paciente, seu alcance é longo e sua memória é ainda maior", disse ele.
Além de hackear, as acusações incluem lavagem de dinheiro, uso de moedas virtuais como bitcoin, fraude eletrônica e roubo de identidade.
Demers afirmou que as operações "envolveram acesso sofisticado, persistente e não autorizado a redes de computadores com o objetivo de roubar informações privadas ou confidenciais".
Três dos sete russos indiciados neste caso fazem parte do grupo de 12 oficiais do GRU acusados em julho pelo procurador especial Robert Mueller de interferência nas eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos.
As duas investigações são diferentes, mas se sobrepõem, disse Demers.
O Canadá confirmou nesta quinta-feira que acredita ter sido alvo de ataques cibernéticos russos, citando violações em seu centro de ética e esportes e na sede da WADA em Montreal.
"O governo do Canadá afirma com grande confiança que a inteligência do exército russo, o GRU, foi responsável" por esses ataques cibernéticos, declarou o ministro das Relações Exteriores em um comunicado.
copiado https://www.afp.com/pt
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