Venezuela Aid Live arrecadou US$ 2,5 milhões. PIB brasileiro tem crescimento fraco em 2018

Venezuela Aid Live arrecadou US$ 2,5 milhões

AFP/Arquivos / RAUL ARBOLEDA(22 fev) Público do Venezuela Aid Live, em Cúcuta
O show Venezuela Aid Live, promovido pelo bilionário britânico Richard Branson para angariar fundos para ajudar o país petrolífero, arrecadou 2,5 milhões de dólares em uma semana, informaram os organizadores nesta quinta-feira.
A iniciativa, que envolveu dezenas de artistas de língua espanhola no dia 22 de fevereiro na cidade colombiana de Cúcuta, pretende arrecadar 100 milhões de dólares em 60 dias.
"O dinheiro arrecadado será usado para ajuda humanitária", disse a organização em um comunicado.
Segundo os organizadores, cerca de 370.000 pessoas assistiram ao mega-concerto em que participaram os colombianos Maluma, Juanes e Carlos Vives; os espanhóis Alejandro Sanz e Miguel Bosé; os mexicanos Maná e os venezuelanos José Luis Rodríguez (El Puma), Ricardo Montaner e Chino e Nacho, entre outros.
O show foi o prelúdio de uma fracassada tentativa de entrada de ajuda humanitária enviada principalmente pelos Estados Unidos à Venezuela através da Colômbia e do Brasil, a pedido do líder da oposição Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por cinquenta nações.
O presidente chavista Nicolás Maduro impediu a entrada de alimentos e suprimentos médicos.
Os confrontos entre manifestantes exigindo a passagem da ajuda e as forças chavistas nos postos de fronteira deixaram centenas de feridos e quatro mortos.
A violência forçou Guaidó a ordenar a retirada dos manifestantes e da ajuda.

PIB brasileiro tem crescimento fraco em 2018

AFP/Arquivos / CARL DE SOUZA(Arquivo) O ministro da Economia, Paulo Guedes
A economia brasileira registrou em 2018 um crescimento de 1,1%, idêntico ao de 2017, sem conseguir consolidar sua recuperação após dois anos recessão, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE.
As previsões do mercado apontavam um aumento do PIB de 1,2%. O ano passado havia começado com expectativas de um crescimento de cerca de 3%, mas uma greve de caminhoneiros que no final de maio paralisou o país e as incertezas de um eleitoral as reduziram.
No quarto trimestre, o PIB da maior economia da América Latina cresceu 0,1% em relação ao trimestre anterior e 1,1% em relação ao mesmo período de 2017.
A agricultura, que teve uma espetacular recuperação de 12,5% em 2017, se contentou em 2018 com um modesto aumento de 0,5%.
A indústria, que havia contraído 0,5% em 2017, teve uma melhora, com aumento de 0,6%, e os serviços cresceram 1,3% (+ 0,5% em 2017).
O dado mais animador para 2018 foi, sem dúvida, devido a um aumento de 4,1% nos investimentos em bens de capital, que em 2017 caíram 2,5%. Houve também melhora no consumo das famílias, com aumento de 1,9% (1,4% em 2017).
O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia da América Latina somou R$ 6,8 trilhões.
O PIB per capita melhorou 0,3%, chegando a 32.747 reais.
Os mercados apostaram na vitória eleitoral de Jair Bolsonaro, com a expectativa de que os ajustes e privatizações prometidos por seu ministro da Economia, Paulo Guedes, fortaleçam a decolagem da economia após dois anos de recessão (-3,5% em 2015 e -3,3% em 2016, segundo dados corrigidos).
Mas essas reformas devem passar pela aprovação do Congresso e devem levar algum tempo para entrar em vigor, segundo analistas, que também veem com certa preocupação as crises e polêmicas nas quais o governo mergulhou nos dois primeiros meses de mandato.
Esses fatores contribuíram para reduzir as projeções de crescimento para este ano, de 2,64% em dezembro para 2,48% na última pesquisa Focus de expectativas de mercado do Banco Central.
copiado https://www.afp.com/pt/

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