Chanceler da Venezuela pede na ONU reunião entre Trump e Maduro. "Chega de tanta agressão", acrescentou. Arreaza voltou a acusar os Estados Unidos de querer invadir a Venezuela, amparando-se na distribuição de ajuda humanitária. "Sob o pretexto da crise humanitária, uma intervenção é planejada em meu país", insistiu.

Chanceler da Venezuela pede na ONU reunião entre Trump e Maduro

AFP / Johannes EISELE(26 fev) Arreaza participa de reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York
O ministro venezuelano das Relações Exteriores pediu nesta quarta-feira na ONU uma reunião entre os presidentes americano, Donald Trump, e venezuelano, Nicolas Maduro, para tentar encontrar uma saída para a crise.
Em discurso ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra, Jorge Arreaza disse que o presidente Maduro "está pronto para o diálogo (...) mesmo com os Estados Unidos".
"Voltamos a sugerir o caminho do diálogo, o diálogo com os Estados Unidos, e por que não uma reunião entre o presidente Trump e o presidente Maduro?", questionou.
Antes de lançar este apelo, o ministro denunciou por vários minutos o que descreveu como uma "agressão" contra seu país, bem como o bloqueio econômico e o congelamento de ativos venezuelanos no exterior.
"Este conselho de direitos humanos deve levantar a voz porque o bloqueio contra a Venezuela e as medidas coercitivas unilaterais violam a Carta das Nações Unidas", afirmou.
"Chega de tanta agressão", acrescentou.
Arreaza voltou a acusar os Estados Unidos de querer invadir a Venezuela, amparando-se na distribuição de ajuda humanitária.
"Sob o pretexto da crise humanitária, uma intervenção é planejada em meu país", insistiu.
Arreaza também reiterou seu convite à Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a chilena Michelle Bachelet, para visitar a Venezuela e avaliar pessoalmente o impacto do "bloqueio" liderado pelos Estados Unidos.
O presidente opositor da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino em 23 de janeiro, é apoiado por cinquenta países, incluindo os Estados Unidos, o Brasil, a Colômbia e a maioria dos membros da União Europeia.
Como sinal de protesto contra o regime de Caracas, os embaixadores dos Estados membros da União Europeia e de outros países não compareceram ao discurso de Arreaza.
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