Moro finge que não houve acordo pelo STF que Bolsonaro revelou
É tarde e todos sabem disso.
A declaração de Sérgio Moro de que não fez da promessa de assumir a primeira vaga a se abrir no Supremo Tribunal Federal uma “condição” para assumir o Ministério da Justiça não resolve nada ante o desgaste que a afirmação de jair Bolsonaro trouxe ao ex-juiz.
Tudo o que virá no meio político a ele será desgaste, porque a exposição que sofre um indicado até que seu nome seja levado à aprovação do senado, normalmente de perto de um mês, no seu caso será multiplicada por pelo menos 18, número de meses que faltam até a aposentadoria de Celso de Mello no STF.
Se Moro mantiver a média de erosão que sofreu nos sete meses desde o anúncio de sua indicação, não chega com “gás” para obter sua aprovação e, se isso estiver delineado, não será indicado sob este risco.
Não adianta mais, a declaração de Bolsonário torna Moro, definitivamente, “sócio” do desastre bolsonarista.
Extrema-direita fala em demissão iminente de Santos Cruz
Para saber notícias dos jacarés, a gente é obrigado a chegar perto do pântano.
Por isso, é de ler os sites bolsonaristas e, por lá, a agitação é intensa, por conta de duas notas publicadas por aquele blog que aqui, por pudor, a gente chama de O Bolsonarista, dando conta de que o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, general Santos Cruz, estaria para ser exonerado do cargo por Bolsonaro.
A razão sussurrada nestas penumbras é de que o general teria se referido ao presidente de forma depreciativa em algumas conversas.
Certamente, claro, não no nível que Olavo de Carvalho, o guru presidencial, se referiu a Santos Cruz – chamado, entre outras delicadezas, de “bostinha” – mas com adjetivos que chegaram aos ouvidos de Bolsonaro.
É possível que se trate de boato, mas geralmente há fogo onde surge a fumaça.
copiado http://www.tijolaco.net/blog/
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