Após viajar por causa de ameaças, Marcelo Freixo volta ao Brasil

Após viajar por causa de ameaças, Marcelo Freixo volta ao Brasil

Rio - O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) contou em seu Twitter nesta quarta-feira que ele e sua família estão de volta ao país. Freixo disse ainda que estava na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta tarde retomando seu trabalho. "Temos que terminar a CPI do tráfico de armas e munições, isso tem que ser feito antes de dezembro", postou no microblog.
Antes de viajar, o deputado entregou às autoridades um relatório com as sete ameaças de morte recebidas por ele no mês de outubro. O parlamentar reclama que a Secretaria de Segurança trata as denúncias como um problema particular.
O relatório foi entregue no dia 31 de outubro ao governador Sérgio Cabral, ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ao presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, e ao Ministério Público do Rio (MP-RJ).
Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Marcelo Freixo recebeu diversas ameaças de morte | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
O político embarcou no dia 1 de novembro para o exterior. "Agradeço toda solidariedade, não vou recuar. Voltarei ainda esse mês, preciso preservar um pouco minha família e ajustar minha segurança. Eles (milicianos) não venceram e nem vão vencer", disse o deputado, também no Twitter.
Freixo reclamou da inoperância do poder público que, segundo ele, não se manifestou a respeito das denúncias. "Recebi sete ameaças concretas e detalhadas em outubro, mas nenhuma delas veio acompanhada de algum retorno ou medida do poder público. Isso assusta mais que as próprias ameaças", revelou em entrevista à Rádio Bandnews.
A convite da Anistia Internacional, o deputado vai deixar o país até que sejam feitas melhorias em sua segurança. Ele retorna ao Brasil dentro de um mês. Freixo citou a denúncia de que o milicano Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, que fugiu do Batalhão Especial Prisional (BEP), em setembro, receberia R$ 400 mil do criminoso Toni Ângelo para matá-lo.
"Os dois estão foragidos. Quando serão presos? Eles estao em Campo Grande cometendo crimes e ameaçando autoridades", afirmou o parlamentar, que completou. "Se eles mataram uma juíza, torturam jornalistas e ameaçam um deputado o que eles não estão fazendo com moradores que nao podem pagar alguma taxa. Isso é muito sério e o Estado precisa agir".
Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias, em 2008. A comissão indiciou 225 pessoas entre policiais civis e militares, bombeiros e políticos. COPIADO : http://odia.ig.com.br/portal/rio

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