Bope encontra explosivos escondidos no Túnel Zuzu Angel
POR JOÃO PAULO GONDIM
Rio - Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) encontraram, nesta sexta-feira, três explosivos escondidos na parte superior do Túnel Zuzu Angel, importante ligação entre Gávea e São Conrado. A via está localizada perto da Favela da Rocinha. Nesta manhã, homens do Bope ainda encontraram um fuzil AK-47 na comunidade.
Nesta quinta, agentes do Bope apreenderam uma pensa hidráulica para compactar grandes quantidades de maconha numa área chamada Cesária, na mata da Rocinha. O aparelho mede cerca de dois metros e pesa aproximadamente 500 quilos e foi içada por um helicóptero da Polícia Civil na Praia do Pepino, em São Conrado, por volta das 18h.
Além da prensa, os policiais ainda encontraram sete granadas, munição, fardas do exército, coletes à prova de bala e material para embalar drogas. Tudo que foi apreendido segue para a 23ª DP (Méier).
Nesta quinta-feira, viaturas do Bope percorreram a favela em busca de traficantes, armas e drogas. A rotina dos moradores da Rocinha após a ocupação permaneceu inalterada. O comércio está aberto e as pessoas deixam suas residências para trabalhar.
Armas escondidas eram monitoradas
A tecnologia era um dos grandes aliados do bando do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, na Favela da Rocinha, em São Conrado, para proteger seu arsenal. A quadrilha que comandava a venda de drogas utilizava aparelho eletrônico com sistema via satélite para localizar e monitorar as armas enterradas na mata ou até em ruas.
O aparelho, encontrado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Rua 3, terça-feira, revela a preocupação do bando em achar rapidamente as armas escondidas e com os possíveis desvios por rivais ou traidores do grupo.
Trata-se de rastreador via GPS portátil, que funciona através de um chip de telefone celular e pode ser comprado pela Internet por valores entre R$ 400 a R$ 800. É do tipo usado para localizar automóveis. Ao ser movimentado, o rastreador emite mensagem de texto para central de monitoramento que retransmite a informação para outro celular, informado pelo comprador da tecnologia, no caso da Rocinha, um traficante. Também indica onde está o objeto procurado.
A mensagem segue com o endereço de página na Internet, através da qual o bandido com um login e uma senha podia acessar a localização exata do armamento. A polícia não sabe há quanto tempo o tráfico usava o equipamento, mas afirma o uso de GPS para localizar armamento escondido é novidade.
“Nunca tinha visto o tráfico usar este tipo de equipamento. Mas qualquer um poderia utilizá-lo”, comentou o subcomandante do Bope, major André Batista.
Nesta quinta, agentes do Bope apreenderam uma pensa hidráulica para compactar grandes quantidades de maconha numa área chamada Cesária, na mata da Rocinha. O aparelho mede cerca de dois metros e pesa aproximadamente 500 quilos e foi içada por um helicóptero da Polícia Civil na Praia do Pepino, em São Conrado, por volta das 18h.
Helicóptero do Bope teve que retirar a prensa encontrada no alto do morro | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Nesta quinta-feira, viaturas do Bope percorreram a favela em busca de traficantes, armas e drogas. A rotina dos moradores da Rocinha após a ocupação permaneceu inalterada. O comércio está aberto e as pessoas deixam suas residências para trabalhar.
Armas escondidas eram monitoradas
A tecnologia era um dos grandes aliados do bando do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, na Favela da Rocinha, em São Conrado, para proteger seu arsenal. A quadrilha que comandava a venda de drogas utilizava aparelho eletrônico com sistema via satélite para localizar e monitorar as armas enterradas na mata ou até em ruas.
O aparelho, encontrado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Rua 3, terça-feira, revela a preocupação do bando em achar rapidamente as armas escondidas e com os possíveis desvios por rivais ou traidores do grupo.
Trata-se de rastreador via GPS portátil, que funciona através de um chip de telefone celular e pode ser comprado pela Internet por valores entre R$ 400 a R$ 800. É do tipo usado para localizar automóveis. Ao ser movimentado, o rastreador emite mensagem de texto para central de monitoramento que retransmite a informação para outro celular, informado pelo comprador da tecnologia, no caso da Rocinha, um traficante. Também indica onde está o objeto procurado.
A mensagem segue com o endereço de página na Internet, através da qual o bandido com um login e uma senha podia acessar a localização exata do armamento. A polícia não sabe há quanto tempo o tráfico usava o equipamento, mas afirma o uso de GPS para localizar armamento escondido é novidade.
“Nunca tinha visto o tráfico usar este tipo de equipamento. Mas qualquer um poderia utilizá-lo”, comentou o subcomandante do Bope, major André Batista.
COPIADO : http://odia.ig.com.br/portal/rio
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