Embaixador iraniano diz que país não abandonará programa nuclear
O Irã jamais abandonará seu programa nuclear, mas continuará cooperando com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), apesar de seu último relatório, muito crítico em relação ao país, declarou nesta quarta-feira o embaixador iraniano ante a agência da ONU.
"O Irã jamais abandonará seus direitos legítimos em termos nucleares, mas, como país responsável, continuará respeitando suas obrigações dentro do Tratado de Não-proliferação Nuclear", que prevê a supervisão de suas atividades pela AIEA, declarou Ali Asghar Soltaniyeh, citado pela agência oficial iraniano Irna.
Na véspera, o Irã já havia estimado que o relatório da AIEA, que revela informações sobre a tentativa de Teerã de obter a bomba nuclear, "não tem fundamentos".
Estas informações, contidas no anexo do relatório da AIEA, "não têm nada de novo", disse Soltanyeh.
"Voltamos às velhas alegações, as quais o Irã já provou que não têm fundamentos em uma resposta precisa de 117 páginas" enviada há quatro anos à AIEA.
"O Irã já provou que as alegações dos Estados Unidos não têm fundamento e que nos últimos oito anos não emergiu qualquer prova do uso militar de material nuclear".
Mesmo antes da divulgação do relatório, o chefe da diplomacia iraniana, Ali Akbar Salehi, havia negado todas as acusações, afirmando que os ocidentais continuam sem "nenhuma prova séria".
"O Ocidente e os Estados Unidos exercem uma pressão sobre o Irã sem argumentos sérios nem provas", disse Salehi. "Sempre repetimos que não queremos fabricar armas nucleares. Nossa posição sempre foi de utilizar o programa nuclear para fins pacíficos".
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, recordou que "os Estados Unidos possuem 5.000 bombas atômicas e nos acusam imprudentemente de fabricar armas nucleares...".
A AIEA revelou hoje que há indício claro de que o Irã pode estar desenvolvendo armas nucleares, afirmando que tem "sérias preocupações a respeito das dimensões militares do programa nuclear iraniano".
Citando informações "confiáveis" de inteligência estrangeira e investigações próprias, a entidade indicou que o Irã "praticou atividades relevantes para o desenvolvimento de um dispositivo nuclear explosivo".
Na véspera, o Irã já havia estimado que o relatório da AIEA, que revela informações sobre a tentativa de Teerã de obter a bomba nuclear, "não tem fundamentos".
Estas informações, contidas no anexo do relatório da AIEA, "não têm nada de novo", disse Soltanyeh.
"Voltamos às velhas alegações, as quais o Irã já provou que não têm fundamentos em uma resposta precisa de 117 páginas" enviada há quatro anos à AIEA.
"O Irã já provou que as alegações dos Estados Unidos não têm fundamento e que nos últimos oito anos não emergiu qualquer prova do uso militar de material nuclear".
Mesmo antes da divulgação do relatório, o chefe da diplomacia iraniana, Ali Akbar Salehi, havia negado todas as acusações, afirmando que os ocidentais continuam sem "nenhuma prova séria".
"O Ocidente e os Estados Unidos exercem uma pressão sobre o Irã sem argumentos sérios nem provas", disse Salehi. "Sempre repetimos que não queremos fabricar armas nucleares. Nossa posição sempre foi de utilizar o programa nuclear para fins pacíficos".
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, recordou que "os Estados Unidos possuem 5.000 bombas atômicas e nos acusam imprudentemente de fabricar armas nucleares...".
A AIEA revelou hoje que há indício claro de que o Irã pode estar desenvolvendo armas nucleares, afirmando que tem "sérias preocupações a respeito das dimensões militares do programa nuclear iraniano".
Citando informações "confiáveis" de inteligência estrangeira e investigações próprias, a entidade indicou que o Irã "praticou atividades relevantes para o desenvolvimento de um dispositivo nuclear explosivo".
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