'Fiz essa besteira em um momento de raiva', diz PM sobre morte de juíza

Fiz essa besteira em um momento de raiva', diz PM sobre morte de juíza

POR FRANCISCO EDSON ALVES
Rio - O cabo da Polícia Militar Sergio Costa Júnior reafirmou, nesta quinta-feira, que participou da morte da juíza Patrícia Acioli. A declaração foi feita durante o quarto dia de audiência de instrução e julgamento dos onze acusados de assassinar a magistrada. O PM disse que efetuou disparos com duas armas calibres .40 e 45. Costa Júnior já havia confessado o crime em depoimento à Divisão de Homícidios (DH). Nesta quinta ele afirmou ainda que o tenente Daniel Santos Benitez Lopes utilizou um revólver calibre 38 para também atirar na juíza.
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Acusado de mandar matar juíza, tenente-coronel Cláudio Luiz sorri no primeiro dia de julgamento | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
"Me arrependi muito, muito. Hoje eu não faria isso. Acabei fazendo essa besteira em um momento de raiva", lamentou o PM, que confessou ter matado Patrícia Acioli quando soube que seria preso com outros policiais sob acusação do assassinato do jovem Diego Beliene, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.
Ainda nesta quinta o juiz Peterson Barroso Simão determinou a retirada do plenário de parentes de um dos réus que não estariam se comportando de maneira adequada.
Costa Júnior é o primeiro réu a depor na 3ª Vara Criminal de Niterói. Pela manhã foram ouvidas testemunhas de defesa. Patrícia Acioli foi executada com 21 tiros, em agosto, ao chegar em sua casa, em Piratininga, Niterói, na Região Metropolitana. Por determinação do juiz Barroso Simão, a segurança no Fórum foi reforçada.
Caso Acioli: testemunhas processadas por homicídio
Das 13 testemunhas de defesa dos PMs acusados de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, ouvidas nesta quarta-feira no Fórum de Niterói, duas respondem a processos por homicídio.
O major Rodrigo Bezerra, convocado pela defesa do coronel Cláudio Oliveira, é um deles. O outro é o tenente Rafael Paulino da Silva, chamado pelo réu Daniel Benitez, também tenente.
O major Bezerra foi denunciado pelo Ministério Público, sob acusação de atirar contra outro major e atingir uma mulher, em Nova Iguaçu. Já o tenente Paulino é suspeito de forjar um auto de resistência. Ele teve a prisão decretada pela Justiça de São Gonçalo.
Após sete horas de depoimentos, terminou, na tarde desta quarta-feira, na 3ª Vara Criminal de Niterói, o terceiro dia da audiência de instrução do caso do assassinato da juíza Patrícia Acioli. No total, 13 testemunhas de defesa foram ouvidas: cinco do ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), tenente-coronel Claudio Luiz Silva Oliveira, três do tenente Daniel Benitez, quatro do soldado Handerson Lents e uma do cabo Alex Ribeiro Pereira.
COPIADO : http://odia.ig.com.br/portal/mundo/

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