Professores e estudantes convocam grande marcha no Chile Protestos por reformas no sistema de educação do país já duram mais de seis meses

Professores e estudantes convocam grande marcha no Chile

Protestos por reformas no sistema de educação do país já duram mais de seis meses

16 de novembro de 2011 | 15h 11
estadão.com.br
SANTIAGO - Professores e estudantes do Chile decidiram nesta quarta-feira, 16, organizar uma nova marcha na quinta-feira em Santiago, a capital do país, para reivindicar uma ampla reforma no sistema educacional chileno, informaram dirigentes dos grupos envolvidos à agência AFP. Os protestos contra o governo já duram seis meses.
Jaime Gajardo, presidente da representação dos professores nos protestos - Felipe Trueba/Efe
Felipe Trueba/Efe
Jaime Gajardo, presidente da representação dos professores nos protestos
A convocação foi feita oficialmente pelo Colégio de Professores e apoiada pela Confederação dos Estudantes do Chile. Também para a quinta-feira está prevista uma marcha em Valparaíso, sede do Congresso chileno, onde se discute o orçamento de educação para 2012 e que inclui um aumento de 7,2% para o setor, considerado insuficiente por reitores e professores.
Cerca de cem ônibus com manifestantes chegarão à cidade, que marcharão até o Congresso. Santiago também receberá caravanas de estudantes insatisfeitos com a situação no país para participar das marchas, que devem terminar nas maiores universidades do país.
"O diferente é que desta vez virão pessoas de todo o país para Santiago e Valparaíso", disse Jaime Gajardo, presidente do Colégio de Professores. "Esperamos seguir pressionando o governo por mais recursos para o sistema educativo e para o fortalecimento da educação pública", disse, por sua vez, Camilo Ballesteros, um dos dirigentes estudantis.
Os protestos dos estudantes e professores já dura seis meses, e apesar do início do diálogo entre as partes recentemente, pouco se avançou. A reivindicação é por educação gratuita e de qualidade, o fim do lucro nos estabelecimentos de ensino que recebem ajuda do Estado e a devolução da administração das escolas - atualmente sob tutela dos municípios - ao governo federal.

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