Coca-Cola acusada de beneficiar ditador africano
Activistas dizem que rei da Suazilândia está a usar o dinheiro que recebe em impostos da empresa para reprimir oposição
Por: tvi24 | 2- 1- 2012 22: 10
A Coca-Cola está a ser acusada por activistas da Suazilândia de estar a sustentar financeiramente o rei do país, Mswati III, considerado o último monarca absoluto de África.
A empresa tem a funcionar no país uma fábrica. Mas defensores dos direitos humanos dizem que a população não ganha nada com o negócio e acusam a empresa de estar a enriquecer ainda mais o monarca, a quem apontam o dedo por abuso dos direitos da população, por saquear as riquezas do país e reprimir a oposição.
De acordo com jornal britânico «The Guardian», a coordenadora da Campanha Democracia na Suazilândia, Mary Pais Da Silva, apelou à saída da empresa do país.
«A Coca-Cola deve saber que está a fazer negócio com as pessoas erradas», indicou, citada pelo jornal. «Os lucros não ajudam o suazi comum, enquanto o rei está cada vez mais rico todos os dias», acusou, defendendo que com o dinheiro que o rei recebe consegue ter «força económica para esmagar a oposição».
A Coca-Cola argumenta que o rei não recebe quaisquer tipo de rendimentos pelas operações da empresa no país, que de acordo com o «The Guardian» são as mais significativas de África. Contudo, admite que não controla a forma como são geridos pelo governo os fundos arrecadados pelos impostos que a multinacional paga, que representam, de acordo com activistas, 40 por cento do PIB da Suazilândia.
Maior parte da população do pequeno país africano vive na pobreza, em contraste com a opulência ostentada por Mswati III, cuja fortuna está avaliada em mais de 77 milhões de euros.
Além de ser casado com 13 mulheres, o rei organiza todos os anos um baile em que pode escolher uma nova noiva entre dezenas de milhar de virgens. COPIADO : http://www.tvi24.iol.pt/
A empresa tem a funcionar no país uma fábrica. Mas defensores dos direitos humanos dizem que a população não ganha nada com o negócio e acusam a empresa de estar a enriquecer ainda mais o monarca, a quem apontam o dedo por abuso dos direitos da população, por saquear as riquezas do país e reprimir a oposição.
De acordo com jornal britânico «The Guardian», a coordenadora da Campanha Democracia na Suazilândia, Mary Pais Da Silva, apelou à saída da empresa do país.
«A Coca-Cola deve saber que está a fazer negócio com as pessoas erradas», indicou, citada pelo jornal. «Os lucros não ajudam o suazi comum, enquanto o rei está cada vez mais rico todos os dias», acusou, defendendo que com o dinheiro que o rei recebe consegue ter «força económica para esmagar a oposição».
A Coca-Cola argumenta que o rei não recebe quaisquer tipo de rendimentos pelas operações da empresa no país, que de acordo com o «The Guardian» são as mais significativas de África. Contudo, admite que não controla a forma como são geridos pelo governo os fundos arrecadados pelos impostos que a multinacional paga, que representam, de acordo com activistas, 40 por cento do PIB da Suazilândia.
Maior parte da população do pequeno país africano vive na pobreza, em contraste com a opulência ostentada por Mswati III, cuja fortuna está avaliada em mais de 77 milhões de euros.
Além de ser casado com 13 mulheres, o rei organiza todos os anos um baile em que pode escolher uma nova noiva entre dezenas de milhar de virgens. COPIADO : http://www.tvi24.iol.pt/
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