Primeira ministra cercada por manifestantes aborígenes

Austrália

Primeira ministra cercada por manifestantes aborígenes

por DN.ptOntem
Julia Gillard sob escolta policial, atacada por manifestantes
Julia Gillard sob escolta policial, atacada por manifestantes Fotografia © Reuters
(COM VÍDEO) A primeira ministra australiana Julia Gillard e o líder da oposição Tony Abbott foram perseguidos por uma multidão de manifestantes defensores dos direitos dos aborígenes.
A trabalhista Julia Gillard e o conservador Tony Abbott participavam, hoje, num restaurante em Camberra, numa cerimónia oficial do Dia da Austrália, na qual atribuíram várias medalhas. O Dia da Austrália celebra a chegada dos primeiros colonos britânicos à Austrália em 1788.
No mesmo dia, no entanto, os aborígenes celebram o Dia da Invasão. E, também nesse dia, em 1972, um grupo de aborígenes instalou um acampamento em Camberra como forma de protesto contra o reconhecimento dos direitos desta comunidade. Hoje decorriam ali as celebrações dos 40 anos desta "embaixada aborígene". E os aborígenes não ficaram nada satisfeitos ao ouvir Tony Abbott dizer que percebe o motivo por que aquela embaixada foi criada mas "já é tempo" de acabar com o acampamento.
Logo um grupo de 200 pessoas se aproximou do restaurante onde decorria a cerimónia oficial, gritando "vergonha" e "racismo" e ameaçando os responsáveis políticos através dos vidros. Temendo atos mais violentos, a segurança pessoal da primeira-ministra chamou a polícia de choque. Embora nunca tenha perdido a calma, Gillard teve consciência que a situação poderia piorar bastante.
Julia Gillard e Tony Abbott saíram do restaurante sob escolta policial e, no meio da confusão, enquanto corriam para os carros, a primeira-ministra perdeu um sapato. O sapato ficou na posse dos manifestantes e é agora um trofeu desta luta. COPIA : www.dn.pt/inicio/globo/

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