Meio século da reconciliação
51 túmulos de soldados alemães profanados em França
por Susana Salvador, com agênciasHoje
Hollande e Merkel cumprimentam a multidão em Reims
Fotografia © Reuters/Jacky Naegelen
Pelo menos 51 túmulos de soldados alemães foram profanados num cemitério
militar no nordeste de França, ensombrando as celebrações dos 50 anos
da reconciliação franco-alemã, que juntam hoje a chanceler Angela Merkel
e o Presidente francês, François Hollande, em Reims.
Num comunicado, o ministro do
Interior francês, Manuel Valls, condenou "firmemente a profanação" dos
"túmulos dos soldados alemães da Primeira Guerra Mundial num cemitério
militar em Saint-Etienne-à-Arnes, nas Ardenas".
Menos de 40 quilómetros separam o cemitério de Reims, onde Merkel e Hollande assinalam os 50 anos da "missa da paz", celebrada na catedral na presença dos seus antecessores, o chanceler Konrad Adenauer e Charles de Gaulle.
"Nenhuma força obscura poderá alterar o movimento profundo da amizade franco-alemã", afirmou Hollande.
Segundo as autoridades de Ardenas, não existem elementos que permitam determinar se a profanação dos túmulos na noite de sexta-feira para sábado foi "um ato pensado" ou "inconsequência de pessoas irresponsáveis".
No cemitério onde repousam 12 mil soldados da Primeira Guerra Mundial, as cruzes de madeira foram "retiradas ou partidas", tendo algumas sido "usadas para fazer uma fogueira", segundo revelou à AFP uma fonte da autarquia. "Várias garrafas de bebidas alcoólicas e cerveja foram encontradas junto ao cemitério", acrescentou. COPIADO : http://www.dn.pt
Menos de 40 quilómetros separam o cemitério de Reims, onde Merkel e Hollande assinalam os 50 anos da "missa da paz", celebrada na catedral na presença dos seus antecessores, o chanceler Konrad Adenauer e Charles de Gaulle.
"Nenhuma força obscura poderá alterar o movimento profundo da amizade franco-alemã", afirmou Hollande.
Segundo as autoridades de Ardenas, não existem elementos que permitam determinar se a profanação dos túmulos na noite de sexta-feira para sábado foi "um ato pensado" ou "inconsequência de pessoas irresponsáveis".
No cemitério onde repousam 12 mil soldados da Primeira Guerra Mundial, as cruzes de madeira foram "retiradas ou partidas", tendo algumas sido "usadas para fazer uma fogueira", segundo revelou à AFP uma fonte da autarquia. "Várias garrafas de bebidas alcoólicas e cerveja foram encontradas junto ao cemitério", acrescentou. COPIADO : http://www.dn.pt
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