Lei contra homossexuais Banco Mundial suspende ajuda ao Uganda


Lei contra homossexuais
Yoweri Museveni, Presidente do Uganda

Banco Mundial suspende ajuda ao Uganda


O Banco Mundial suspendeu uma ajuda financeira de 90 milhões de euros ao Uganda para melhorar o seu sistema de saúde depois de este país ter aprovado uma lei que persegue os homossexuais.

por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Yoweri Museveni, Presidente do Uganda
Yoweri Museveni, Presidente do Uganda Fotografia © Tiksa Negeri - Reuters
O Banco Mundial suspendeu uma ajuda financeira de 90 milhões de euros ao Uganda para melhorar o seu sistema de saúde depois de este país ter aprovado uma lei que persegue os homossexuais.
"Decidimos adiar o projeto de auxílio financeiro até termos a garantia que os objetivos propostos no programa não serão afetados pela nova lei contra os homossexuais", disse na quinta-feira um porta-voz da instituição.
A aprovação do empréstimo do Banco Mundial ao Uganda estava agendado para quinta-feira, mas não se concretizou, depois de o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, ter promulgado uma lei que proíbe a homossexualidade e exige que os homossexuais sejam denunciados e condenados.
"os homossexuais são atualmente mercenários. Eles são heterossexuais, mas por causa do dinheiro eles dizem ser homossexuais", disse Museveni, em determinada ocasião.
Na quarta-feira, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, comparou a nova lei que reprime a homossexualidade no Uganda à legislação antissemita na Alemanha nazi ou à do período do 'apartheid' na África do Sul.
"Se mudarmos o foco desta lei para negro ou judeu, estamos nos anos 1950 ou 1960 durante o 'apartheid' na África do Sul", disse Kerry aos jornalistas.
 Entretanto, Ofwono Opondo, porta-voz do Foverno ugandês já respondeu às críticas, dizendo: "O ocidente pode guardar a ajuda destinada ao Uganda para os homossexuais. Nós vamos prosseguir com o nosso desenvolvimento sem precisarmos dessa ajuda", escreveu no Twitter.
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