Presidente ucraniano deposto Suíça congela eventuais contas de Viktor Ianukovich

Suíça congela eventuais contas de Viktor Ianukovich
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A Suíça "adotou a posição de princípio de congelar os eventuais depósitos" no seu território do Presidente ucraniano deposto, Viktor Ianukovich, inoformou o Ministério suíço dos Negócios Estrangeiros.

por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaHoje
Suíça congela eventuais contas de Viktor Ianukovich
Fotografia © REUTERS/Carlo Allegri
A Suíça "adotou a posição de princípio de congelar os eventuais depósitos" no seu território do Presidente ucraniano deposto, Viktor Ianukovich, inoformou o Ministério suíço dos Negócios Estrangeiros.
"O Conselho Federal (governo) tomou a decisão na quarta-feira" e a ordem de aplicação será publicada na sexta-feira, indicou num 'email' dirigido à agência noticiosa AFP um porta-voz do Ministério suíço.
Ainda segundo o Ministério, os bancos "têm um dever acrescido de diligência face aos depósitos ucranianos na Suíça".
Interrogado sobre a concessão de vistos a Ianukovich ou a membros do seu círculo, o porta-voz respondeu que "a Suíça observa com a maior atenção a situação na Ucrânia", sem mais detalhes.
A Suíça decidiu ainda congelar as exportações de armas e material de guerra em direção à Ucrânia.
Em 2011, Alexandre Ianoukovich, o filho mais velho do Presidente deposto, estabeleceu uma sociedade de negócios em Genebra, perto das instituições internacionais e designada Mako Trading.

Esta sociedade negoceia em carvão. A maior parte do negócio ucraniano de carvão, aço e cereais passa pela Suíça.
Segundo o periódico L'Hebdo, em três anos, Alexandre Ianoukovich, que é dentista, acumulou uma fortuna calculada em 500 milhões de dólares (364 milhões de euros).
A sociedade de Genebra é dirigida pelo homem de negócios de origem uzbeque Felix Blitshteyn, também responsável pela sociedade Partefina, instalada na mesma morada. A Partefina surge como um "family office", uma sociedade especializada na gestão de grandes fortunas familiares.
Segundo o L'Hebdo, a Partefina seria propriedade do milionário ucraniano Rinat Akhmetov, que apoiou Ianukovich, e que também possui escritórios em Genebra.
Na quarta-feira, manifestantes ucranianos exigiram em frente da sede do governo em Berna o congelamento dos bens na Suíça da família Ianukovich.
Copiado  http://www.dn.pt/

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