Investigação - MP pede afastamento de Marinho do TCE
Conselheiro é acusado de receber propina da Alstom para facilitar contratos de licitação no esquema de cartel de trens e metrô de São Paulo
Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
(Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo)
Segundo o requerimento feito pelo Ministério Público, Marinho e sua mulher teriam recebido 3 milhões de dólares através da empresa Higgins Finance. Investigadores suíços teriam comprovado que a empresa é de propriedade de Marinho. Segundo documentos, o depósito foi feito em 2013. Entre os anos de 1998 e 2005, Marinho teria sido beneficiado com inúmeros repasses de dinheiro relacionados ao cartel de trens e metrô.
Os promotores Saad Mazloum, José Carlos Blat, Marcelo Daneluzzi e Silvio Marques apontam que o repasse de dinheiro feito a Marinho tinha como origem a empresa francesa Alstom, que usava, por sua vez, a empresa MCA para realizar o repasse. A MCA era administrada por Romeu Pinto Júnior, que admitiu ter recebido valores da multinacional para pagar propina.
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O pedido será agora analisado pela Justiça, que decidirá sobre o afastamento imediato do conselheiro. Ainda na tarde desta sexta-feira, os promotores responsáveis pelo caso darão mais detalhes sobre o envolvimento do conselheiro com o cartel de trens e metrô.
COPIADO http://veja.abril.com.br
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