Mega-processo antimáfia
Ex-milionário condenado à morte na China
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabra
Liu Han , antigo milionário chinês que chegou a ocupar o 230.º na lista dos homens mais ricos da China
Fotografia © Reuters
O antigo milionário chinês Liu Han foi hoje condenado à morte, num dos
maiores processos antimáfia julgados nos últimos anos na China, com 36
arguidos, anunciou o tribunal de Xianning, na província de Hubei.
Um irmão de Liu Han, Liu Wei, foi também condenado à morte.
Os irmãos Liu e 34 outros arguidos foram acusados de vários crimes, incluindo homicídio premeditado e organização liderança e participação num "gangue criminoso", disse a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
Liu Han, 49 anos, que chegou a ocupar o 230.º na lista dos homens mais ricos da China, era presidente do Hanlong Group, considerado o maior consórcio privado de Sichuan, uma das mais populosas províncias do país, com cerca de 85 milhões de habitantes.
O referido consórcio, criado em 1997 por Liu Han e outro associado, Sun Xiaodong, englobava dezenas de companhias, com negócios na exploração mineira, eletricidade, energia, finanças, imobiliário e outros setores.
Segundo a acusação, aqueles dois arguidos colaboraram com o irmão mais novo de Liu Han, Liu Wei, no "recrutamento de um gangue de bandidos" e o grupo evoluiu gradualmente para "uma organização criminosa relativamente estável".
Os irmãos Liu e 34 outros arguidos foram acusados de vários crimes, incluindo homicídio premeditado e organização liderança e participação num "gangue criminoso", disse a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
Liu Han, 49 anos, que chegou a ocupar o 230.º na lista dos homens mais ricos da China, era presidente do Hanlong Group, considerado o maior consórcio privado de Sichuan, uma das mais populosas províncias do país, com cerca de 85 milhões de habitantes.
O referido consórcio, criado em 1997 por Liu Han e outro associado, Sun Xiaodong, englobava dezenas de companhias, com negócios na exploração mineira, eletricidade, energia, finanças, imobiliário e outros setores.
Segundo a acusação, aqueles dois arguidos colaboraram com o irmão mais novo de Liu Han, Liu Wei, no "recrutamento de um gangue de bandidos" e o grupo evoluiu gradualmente para "uma organização criminosa relativamente estável".
A
organização tinha 10 membros efetivos e outros 20 seguidores. Os irmãos
Liu e Sun eram os organizadores e os líderes do grupo, diz também a
acusação, citada na imprensa oficial.
De acordo com o relato difundido no início do julgamento, no dia 31 de março passado, o grupo "conseguiu enormes ganhos financeiros através do crime organizado e tornou-se uma força económica a ter em conta".
Entre os crimes atribuídos ao grupo figuram homicídios, assaltos, sequestros, extorsão e posse ilegal de armas.
Liu Han chegou a pertencer à comissão de Sichuan da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês, o principal órgão de consulta do Partido Comunista e do Governo da China, e teria alegadamente estreitas ligações com importantes líderes políticos da província e do país.
No julgamento, Liu Han negou todas as acusações e admitiu só ter encontrado o irmão depois de este ter sido apontado como suspeito num caso de tiroteio que causou a morte de três pessoas, em 2009.
Como em todas as condenações à morte, o veredicto anunciado hoje pelo Tribunal de 1.ª Instancia de Xianning terá de ser validado pelo Supremo Tribunal da China.
COPIADO http://www.dn.pt/
De acordo com o relato difundido no início do julgamento, no dia 31 de março passado, o grupo "conseguiu enormes ganhos financeiros através do crime organizado e tornou-se uma força económica a ter em conta".
Entre os crimes atribuídos ao grupo figuram homicídios, assaltos, sequestros, extorsão e posse ilegal de armas.
Liu Han chegou a pertencer à comissão de Sichuan da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês, o principal órgão de consulta do Partido Comunista e do Governo da China, e teria alegadamente estreitas ligações com importantes líderes políticos da província e do país.
No julgamento, Liu Han negou todas as acusações e admitiu só ter encontrado o irmão depois de este ter sido apontado como suspeito num caso de tiroteio que causou a morte de três pessoas, em 2009.
Como em todas as condenações à morte, o veredicto anunciado hoje pelo Tribunal de 1.ª Instancia de Xianning terá de ser validado pelo Supremo Tribunal da China.
COPIADO http://www.dn.pt/
Nenhum comentário:
Postar um comentário