Após recessão técnica, PIB do Brasil cresce 0,1% no terceiro trimestre
- Entenda como o PIB é calculado
- Contas públicas ficam positivas
DIRETO DA BOLSA
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12h29
Ação da Sabesp sobe quase 2%
após reajuste na conta de água
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14h48
Tombini nega ter indicado
mudança no programa de leilões do BC
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14h38
BCE segue exemplo do Banco
da Inglaterra e contrata consultores
-
14h27
Dólar sobe quase 2%, perto
de R$ 2,57, e Bolsa também tem alta
-
12h58
Dólar chega a subir 2% e
opera perto de R$ 2,58; Bolsa tem alta
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12h29
Ação da Sabesp sobe quase 2%
após reajuste na conta de água
-
14h48
Tombini nega ter indicado
mudança no programa de leilões do BC
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PIB do Brasil cresce 0,1% no 3º trimestre, e país sai da recessão técnica
Do UOL, em São Paulo
A economia brasileira, medida pelo PIB (Produto Interno Bruto), cresceu
0,1% no terceiro trimestre e registrou R$ 1,23 trilhão. Os dados foram
divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística). O PIB é a soma das riquezas produzidas pelo país.
Em relação ao mesmo período do ano passado, houve redução de 0,2%.
Quando considerados os últimos quatro semestres, o PIB aumentou 0,7%.
No segundo trimestre, a economia encolheu 0,6%,
e o país entrou em recessão técnica porque houve dois trimestres
seguidos de queda (no primeiro trimestre, o recuo havia sido de 0,2%).
Com dois trimestres seguidos de resultado negativo, considera-se
tecnicamente que o país está em recessão. Isso não acontecia desde a
crise financeira global de 2008 e 2009.
O resultado positivo no terceiro trimestre tira o país da recessão.
Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam um
desempenho melhor da economia, com crescimento de 0,3% em relação ao
segundo trimestre e queda de 0,1% na comparação com o mesmo período de
2013.
Setor agropecuário cai, e indústria tem alta
Na comparação com o segundo trimestre, o setor agropecuário apresentou
queda, de 1,9%, compensada pelas altas na indústria (1,7%) e nos
serviços (0,5%), que cresceram em todas as áreas.
Na indústria, o destaque foi a extração mineral (2,2%) e a construção
civil (1,3%). Nos serviços, o crescimento foi puxado por transporte,
armazenagem e correio (1,4%) e intermediação financeira e seguros
(0,6%).
Dos outros itens internos que entram na conta do PIB, apenas o consumo
das famílias encolheu, 0,3%. A formação bruta de capital fixo (medida de
investimento) e a despesa de consumo da administração pública
aumentaram 1,3%.
Com relação ao setor externo, as exportações subiram 1% e as importações de bens e serviços, 2,4%.
Previsões para o PIB têm sido cortadas
Em outubro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para baixo,
pela sexta vez seguida, a previsão de crescimento do Brasil neste ano. A
previsão caiu de 1,3% para apenas 0,3%.
O Fundo também reduziu suas projeções para 2015: espera 1,4%, em vez dos dos 2% anteriormente estimados.
O atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, reclamou da previsão do FMI
e disse que é "um pouco pessimista". "Estamos observando uma
recuperação moderada da economia brasileira. Tudo indica que o terceiro
trimestre terá um bom crescimento", afirmou o ministro em outubro.
Mantega, criticado pelo mercado por errar muitas previsões, está de saída do governo. Seu substituto, Joaquim Levy, foi anunciado nessa quinta-feira (27) pelo governo.
O Ministério da Fazenda diz que o Brasil deverá crescer 0,5% neste ano. Um dos principais desafios da nova equipe econômica é fazer o PIB crescer mais.
Analistas consultados no último relatório Focus, do BC, divulgado na segunda-feira (17), apostam em crescimento de 0,21% em 2014 e de 0,8% em 2015.
O Banco Central reduziu sua previsão para o crescimento do PIB neste ano de 1,6% para 0,7%, segundo dados do relatório de inflação do terceiro trimestre.
Dado do BC apontou alta de 0,6%
A estimativa do Banco Central, mostrada por meio do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), era de alta de 0,6% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo.
O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado pelo mercado
uma prévia do PIB, embora o Banco Central oficialmente não reconheça que
seja uma previsão do PIB.
Mesmo assim, o indicador do BC é visto pelo mercado como uma
antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e
empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente
reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se
bastante.
Em entrevista, um diretor do BC justificou a diferença, dizendo que o IBC-Br não tem a pretensão de medir o PIB, apesar de o mercado o usar como um balizamento.
(Com Reuters)
Saiba o que é PIB
Ampliar
Desde
1948, quando o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil
começou a ser medido, sete presidentes enfrentaram anos de "pibinho",
quando a economia brasileira cresceu menos de 1%, parou, ou até
diminuiu.
copiado http://economia.uol.com.br/
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'- 12h29 Ação da Sabesp sobe quase 2% após reajuste na conta de água
- 14h48 Tombini nega ter indicado mudança no programa de leilões do BC
- 14h38 BCE segue exemplo do Banco da Inglaterra e contrata consultores
- 14h27 Dólar sobe quase 2%, perto de R$ 2,57, e Bolsa também tem alta
- 12h58 Dólar chega a subir 2% e opera perto de R$ 2,58; Bolsa tem alta
- 12h29 Ação da Sabesp sobe quase 2% após reajuste na conta de água
- 14h48 Tombini nega ter indicado mudança no programa de leilões do BC
PIB do Brasil cresce 0,1% no 3º trimestre, e país sai da recessão técnica
Do UOL, em São Paulo
A economia brasileira, medida pelo PIB (Produto Interno Bruto), cresceu
0,1% no terceiro trimestre e registrou R$ 1,23 trilhão. Os dados foram
divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística). O PIB é a soma das riquezas produzidas pelo país.
Em relação ao mesmo período do ano passado, houve redução de 0,2%. Quando considerados os últimos quatro semestres, o PIB aumentou 0,7%.
No segundo trimestre, a economia encolheu 0,6%, e o país entrou em recessão técnica porque houve dois trimestres seguidos de queda (no primeiro trimestre, o recuo havia sido de 0,2%).
Com dois trimestres seguidos de resultado negativo, considera-se tecnicamente que o país está em recessão. Isso não acontecia desde a crise financeira global de 2008 e 2009.
O resultado positivo no terceiro trimestre tira o país da recessão.
Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam um desempenho melhor da economia, com crescimento de 0,3% em relação ao segundo trimestre e queda de 0,1% na comparação com o mesmo período de 2013.
Na indústria, o destaque foi a extração mineral (2,2%) e a construção civil (1,3%). Nos serviços, o crescimento foi puxado por transporte, armazenagem e correio (1,4%) e intermediação financeira e seguros (0,6%).
Dos outros itens internos que entram na conta do PIB, apenas o consumo das famílias encolheu, 0,3%. A formação bruta de capital fixo (medida de investimento) e a despesa de consumo da administração pública aumentaram 1,3%.
Com relação ao setor externo, as exportações subiram 1% e as importações de bens e serviços, 2,4%.
O Fundo também reduziu suas projeções para 2015: espera 1,4%, em vez dos dos 2% anteriormente estimados.
O atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, reclamou da previsão do FMI e disse que é "um pouco pessimista". "Estamos observando uma recuperação moderada da economia brasileira. Tudo indica que o terceiro trimestre terá um bom crescimento", afirmou o ministro em outubro.
Mantega, criticado pelo mercado por errar muitas previsões, está de saída do governo. Seu substituto, Joaquim Levy, foi anunciado nessa quinta-feira (27) pelo governo.
O Ministério da Fazenda diz que o Brasil deverá crescer 0,5% neste ano. Um dos principais desafios da nova equipe econômica é fazer o PIB crescer mais.
Analistas consultados no último relatório Focus, do BC, divulgado na segunda-feira (17), apostam em crescimento de 0,21% em 2014 e de 0,8% em 2015.
O Banco Central reduziu sua previsão para o crescimento do PIB neste ano de 1,6% para 0,7%, segundo dados do relatório de inflação do terceiro trimestre.
O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado pelo mercado uma prévia do PIB, embora o Banco Central oficialmente não reconheça que seja uma previsão do PIB.
Mesmo assim, o indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
Em entrevista, um diretor do BC justificou a diferença, dizendo que o IBC-Br não tem a pretensão de medir o PIB, apesar de o mercado o usar como um balizamento.
(Com Reuters)
Em relação ao mesmo período do ano passado, houve redução de 0,2%. Quando considerados os últimos quatro semestres, o PIB aumentou 0,7%.
No segundo trimestre, a economia encolheu 0,6%, e o país entrou em recessão técnica porque houve dois trimestres seguidos de queda (no primeiro trimestre, o recuo havia sido de 0,2%).
Com dois trimestres seguidos de resultado negativo, considera-se tecnicamente que o país está em recessão. Isso não acontecia desde a crise financeira global de 2008 e 2009.
O resultado positivo no terceiro trimestre tira o país da recessão.
Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam um desempenho melhor da economia, com crescimento de 0,3% em relação ao segundo trimestre e queda de 0,1% na comparação com o mesmo período de 2013.
Setor agropecuário cai, e indústria tem alta
Na comparação com o segundo trimestre, o setor agropecuário apresentou queda, de 1,9%, compensada pelas altas na indústria (1,7%) e nos serviços (0,5%), que cresceram em todas as áreas.Na indústria, o destaque foi a extração mineral (2,2%) e a construção civil (1,3%). Nos serviços, o crescimento foi puxado por transporte, armazenagem e correio (1,4%) e intermediação financeira e seguros (0,6%).
Dos outros itens internos que entram na conta do PIB, apenas o consumo das famílias encolheu, 0,3%. A formação bruta de capital fixo (medida de investimento) e a despesa de consumo da administração pública aumentaram 1,3%.
Com relação ao setor externo, as exportações subiram 1% e as importações de bens e serviços, 2,4%.
Previsões para o PIB têm sido cortadas
Em outubro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para baixo, pela sexta vez seguida, a previsão de crescimento do Brasil neste ano. A previsão caiu de 1,3% para apenas 0,3%.O Fundo também reduziu suas projeções para 2015: espera 1,4%, em vez dos dos 2% anteriormente estimados.
O atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, reclamou da previsão do FMI e disse que é "um pouco pessimista". "Estamos observando uma recuperação moderada da economia brasileira. Tudo indica que o terceiro trimestre terá um bom crescimento", afirmou o ministro em outubro.
Mantega, criticado pelo mercado por errar muitas previsões, está de saída do governo. Seu substituto, Joaquim Levy, foi anunciado nessa quinta-feira (27) pelo governo.
O Ministério da Fazenda diz que o Brasil deverá crescer 0,5% neste ano. Um dos principais desafios da nova equipe econômica é fazer o PIB crescer mais.
Analistas consultados no último relatório Focus, do BC, divulgado na segunda-feira (17), apostam em crescimento de 0,21% em 2014 e de 0,8% em 2015.
O Banco Central reduziu sua previsão para o crescimento do PIB neste ano de 1,6% para 0,7%, segundo dados do relatório de inflação do terceiro trimestre.
Dado do BC apontou alta de 0,6%
A estimativa do Banco Central, mostrada por meio do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), era de alta de 0,6% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo.O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado pelo mercado uma prévia do PIB, embora o Banco Central oficialmente não reconheça que seja uma previsão do PIB.
Mesmo assim, o indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
Em entrevista, um diretor do BC justificou a diferença, dizendo que o IBC-Br não tem a pretensão de medir o PIB, apesar de o mercado o usar como um balizamento.
(Com Reuters)
Saiba o que é PIB
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Desde
1948, quando o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil
começou a ser medido, sete presidentes enfrentaram anos de "pibinho",
quando a economia brasileira cresceu menos de 1%, parou, ou até
diminuiu.
copiado http://economia.uol.com.br/
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