Obras Exposição no Museu de Arte Antiga mostra coleção com cem obras Uma exposição com cem obras da coleção de Franco Maria Ricci, conhecido como "líder do gosto", com pintura e escultura do século XVI ao século XX, é inaugurada na sexta-feira, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

15:35 - 25 de Novembro de 2014
Exposição no Museu de Arte Antiga mostra coleção com cem obras

Obras Exposição no Museu de Arte Antiga mostra coleção com cem obras

Uma exposição com cem obras da coleção de Franco Maria Ricci, conhecido como "líder do gosto", com pintura e escultura do século XVI ao século XX, é inaugurada na sexta-feira, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
Cultura
Exposição no Museu de Arte Antiga mostra coleção com cem obras
Lusa
Esta nova exposição temporária do museu, que será feita em parceria com a produtora UAU, é inaugurada às 18:30, de sexta-feira, abre ao público no sábado e ficará patente até 12 de abril de 2015.
Contactado pela agência Lusa, António Filipe Pimentel, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), sublinhou que é a primeira vez que a coleção Franco Maria Ricci (FMR) sai de Itália, após a realização de uma exposição em Colorno, na região de Parma, em 2004. "É uma oportunidade única de ver um conjunto significativo de peças de grande beleza e relevância. FMR tornou-se líder do gosto e do bom gosto", salientou.
Intitulada "FMR. A Coleção Franco Maria Ricci", esta mostra temporária apresenta uma seleção das obras de arte que o designer, editor e bibliófilo, de 77 anos, nascido em Parma, foi colecionando desde os anos 1980.
A sua coleção privada, composta por cerca de 400 peças, ficará disponível ao público em 2015, num museu construído dentro do maior labirinto do mundo, na sua propriedade junto a Parma, em Itália.
"Nesta exposição, o público como que terá acesso à intimidade do colecionador, mas num ambiente de museu, com espaço e silêncio para apreciar cada peça. A própria coleção tem uma história e foi criada fundamentalmente sob o tema da condição humana", descreveu à Lusa António Filipe Pimentel.
No MNAA vão estar obras de pintura e escultura criadas entre o século XVI e o século XX, de artistas como Filippo Mazzola, Jacopo Ligozzi, Philippe de Champaigne, Bernini, Canova ou Thorvaldsen, entre outros.
A mostra é comissaria por José de Monterroso Teixeira e ocupa toda a Galeria de Exposições Temporárias e ainda, excecionalmente, segundo o museu, a biblioteca, onde se encontram reunidas algumas das edições de FMR.
O conjunto estará dividido em dez núcleos: "FMR. Éphémère. Significado de uma coleção", "Norma e desvio", "Homo ephemerus", "Teatralidade e renovação", "Imagem e persuasão", "Intimismo e vulnerabilidade", "Revolução e renovação", "Poder e realização", "Tempus fugit. Desagregação e fragmentos" e "FMR: bibliófilo, editor, designer".
Nascido em Parma, Itália, em 1937, de uma família de aristocratas genoveses, Ricci destacou-se na edição a partir da década de 1960, tendo publicado várias obras de referência e a revista de arte com a sua assinatura, a FMR.
Foi "designer" gráfico e reuniu uma coleção pessoal de obras de arte com desenho, escultura, pintura e vários objetos de artes decorativas.
Ricci ficou conhecido como o "príncipe dos editores", destacou-se por ter criado, com o escritor Jorge Luis Borges, a coleção "Biblioteca de Babel", publicando 45 títulos indicados pelo argentino e por ter reeditado as obras de Giambattista Bodoni (1740-1813) e a "Encyclopédie", de Diderot e de d'Alembert, entre outras ações.
Em Portugal, com a Bertrand, Franco Maria Ricci editou as obras "Presépios de Machado de Castro" e "A Bíblia dos Jerónimos".


 copiado   http://www.noticiasaominuto.com/

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