Obras Exposição no Museu de Arte Antiga mostra coleção com cem obras
Uma exposição com
cem obras da coleção de Franco Maria Ricci, conhecido como "líder do
gosto", com pintura e escultura do século XVI ao século XX, é inaugurada
na sexta-feira, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
Cultura
Lusa
Esta nova exposição temporária do museu, que será feita
em parceria com a produtora UAU, é inaugurada às 18:30, de sexta-feira,
abre ao público no sábado e ficará patente até 12 de abril de 2015.
Contactado pela agência Lusa, António Filipe Pimentel, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), sublinhou que é a primeira vez que a coleção Franco Maria Ricci (FMR) sai de Itália, após a realização de uma exposição em Colorno, na região de Parma, em 2004. "É uma oportunidade única de ver um conjunto significativo de peças de grande beleza e relevância. FMR tornou-se líder do gosto e do bom gosto", salientou.
Intitulada "FMR. A Coleção Franco Maria Ricci", esta mostra temporária apresenta uma seleção das obras de arte que o designer, editor e bibliófilo, de 77 anos, nascido em Parma, foi colecionando desde os anos 1980.
A sua coleção privada, composta por cerca de 400 peças, ficará disponível ao público em 2015, num museu construído dentro do maior labirinto do mundo, na sua propriedade junto a Parma, em Itália.
"Nesta exposição, o público como que terá acesso à intimidade do colecionador, mas num ambiente de museu, com espaço e silêncio para apreciar cada peça. A própria coleção tem uma história e foi criada fundamentalmente sob o tema da condição humana", descreveu à Lusa António Filipe Pimentel.
No MNAA vão estar obras de pintura e escultura criadas entre o século XVI e o século XX, de artistas como Filippo Mazzola, Jacopo Ligozzi, Philippe de Champaigne, Bernini, Canova ou Thorvaldsen, entre outros.
A mostra é comissaria por José de Monterroso Teixeira e ocupa toda a Galeria de Exposições Temporárias e ainda, excecionalmente, segundo o museu, a biblioteca, onde se encontram reunidas algumas das edições de FMR.
O conjunto estará dividido em dez núcleos: "FMR. Éphémère. Significado de uma coleção", "Norma e desvio", "Homo ephemerus", "Teatralidade e renovação", "Imagem e persuasão", "Intimismo e vulnerabilidade", "Revolução e renovação", "Poder e realização", "Tempus fugit. Desagregação e fragmentos" e "FMR: bibliófilo, editor, designer".
Nascido em Parma, Itália, em 1937, de uma família de aristocratas genoveses, Ricci destacou-se na edição a partir da década de 1960, tendo publicado várias obras de referência e a revista de arte com a sua assinatura, a FMR.
Foi "designer" gráfico e reuniu uma coleção pessoal de obras de arte com desenho, escultura, pintura e vários objetos de artes decorativas.
Ricci ficou conhecido como o "príncipe dos editores", destacou-se por ter criado, com o escritor Jorge Luis Borges, a coleção "Biblioteca de Babel", publicando 45 títulos indicados pelo argentino e por ter reeditado as obras de Giambattista Bodoni (1740-1813) e a "Encyclopédie", de Diderot e de d'Alembert, entre outras ações.
Em Portugal, com a Bertrand, Franco Maria Ricci editou as obras "Presépios de Machado de Castro" e "A Bíblia dos Jerónimos".
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Contactado pela agência Lusa, António Filipe Pimentel, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), sublinhou que é a primeira vez que a coleção Franco Maria Ricci (FMR) sai de Itália, após a realização de uma exposição em Colorno, na região de Parma, em 2004. "É uma oportunidade única de ver um conjunto significativo de peças de grande beleza e relevância. FMR tornou-se líder do gosto e do bom gosto", salientou.
Intitulada "FMR. A Coleção Franco Maria Ricci", esta mostra temporária apresenta uma seleção das obras de arte que o designer, editor e bibliófilo, de 77 anos, nascido em Parma, foi colecionando desde os anos 1980.
A sua coleção privada, composta por cerca de 400 peças, ficará disponível ao público em 2015, num museu construído dentro do maior labirinto do mundo, na sua propriedade junto a Parma, em Itália.
"Nesta exposição, o público como que terá acesso à intimidade do colecionador, mas num ambiente de museu, com espaço e silêncio para apreciar cada peça. A própria coleção tem uma história e foi criada fundamentalmente sob o tema da condição humana", descreveu à Lusa António Filipe Pimentel.
No MNAA vão estar obras de pintura e escultura criadas entre o século XVI e o século XX, de artistas como Filippo Mazzola, Jacopo Ligozzi, Philippe de Champaigne, Bernini, Canova ou Thorvaldsen, entre outros.
A mostra é comissaria por José de Monterroso Teixeira e ocupa toda a Galeria de Exposições Temporárias e ainda, excecionalmente, segundo o museu, a biblioteca, onde se encontram reunidas algumas das edições de FMR.
O conjunto estará dividido em dez núcleos: "FMR. Éphémère. Significado de uma coleção", "Norma e desvio", "Homo ephemerus", "Teatralidade e renovação", "Imagem e persuasão", "Intimismo e vulnerabilidade", "Revolução e renovação", "Poder e realização", "Tempus fugit. Desagregação e fragmentos" e "FMR: bibliófilo, editor, designer".
Nascido em Parma, Itália, em 1937, de uma família de aristocratas genoveses, Ricci destacou-se na edição a partir da década de 1960, tendo publicado várias obras de referência e a revista de arte com a sua assinatura, a FMR.
Foi "designer" gráfico e reuniu uma coleção pessoal de obras de arte com desenho, escultura, pintura e vários objetos de artes decorativas.
Ricci ficou conhecido como o "príncipe dos editores", destacou-se por ter criado, com o escritor Jorge Luis Borges, a coleção "Biblioteca de Babel", publicando 45 títulos indicados pelo argentino e por ter reeditado as obras de Giambattista Bodoni (1740-1813) e a "Encyclopédie", de Diderot e de d'Alembert, entre outras ações.
Em Portugal, com a Bertrand, Franco Maria Ricci editou as obras "Presépios de Machado de Castro" e "A Bíblia dos Jerónimos".
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