Ferguson Senado dos EUA vai fazer inquirição sobre direitos cívicos EUA Tumultos em Ferguson levantam dúvidas sobre racismo na polícia Moscovo Tumultos em Ferguson ilustram massivos problemas internos

21:28 - 25 de Novembro de 2014
Senado dos EUA vai fazer inquirição sobre direitos cívicos

Ferguson Senado dos EUA vai fazer inquirição sobre direitos cívicos

O Senado norte-americano vai organizar em 09 de dezembro uma audição sobre a situação dos direitos cívicos nos EUA, anunciou hoje um senador, no dia seguinte aos tumultos na cidade norte-americana de Ferguson.
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Senado dos EUA vai fazer inquirição sobre direitos cívicos
Lusa
Estes motins foram provocados após a justiça ter ilibado um polícia branco que matou um adolescente negro.
O senador democrata Richard Durbin anunciou hoje que a sua subcomissão sobre os Direitos do Homem, a Constituição e os Direitos Cívicos vai examinar a questionação do direito de voto para algumas minorias, bem como as disparidades raciais persistentes no sistema penal norte-americano. "Os acontecimentos deste ano em Ferguson, no Estado do Missouri, realçam a necessidade de reavaliar e reformar as práticas policiais, designadamente a militarização das forças de ordem", considerou-se também no anúncio da iniciativa.
Violentos motins e várias pilhagens registaram-se na noite de segunda-feira nesta cidade, depois de um júri popular ter decidido não levar a julgamento um polícia branco que matou a tiro em agosto um adolescente negro, Michael Brown.

21:12 - 25 de Novembro de 2014
Tumultos em Ferguson levantam dúvidas sobre racismo na polícia

EUA Tumultos em Ferguson levantam dúvidas sobre racismo na polícia

Os tumultos em Ferguson, nos EUA, estão a levantar a questão de eventuais lógicas racistas no sistema judicial e policial norte-americano, com dirigentes da ONU, França e Federação Russa a fazerem críticas e sugestões neste sentido.
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Tumultos em Ferguson levantam dúvidas sobre racismo na polícia
Lusa
Os tumultos ocorreram depois da divulgação da decisão de um grande júri sobre o caso de Michael Brown, um adolescente negro desarmado que foi morto a tiro a 09 de agosto deste ano por um polícia branco, identificado como Darren Wilson.
Depois de escutar 60 testemunhas e o próprio Darren Wilson, o grande júri decidiu ilibar o polícia, afirmando que não existiam provas suficientes para acusar o agente da morte de Brown. Em Genebra, o Alto-Comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, apelou aos EUA para que investigassem a existência de discriminação racial nos seus sistemas judicial e policial.
"Estou profundamente preocupado com o número desproporcionado de jovens afro-americanos que morrem em confronto com agentes policiais, bem como com o número desproporcionado de afro-americanos nas prisões dos EUA e o número desproporcionado de afro-americanos no corredor da Morte", declarou Zeid Ra'ad Al Hussein, em comunicado.
O chefe da agência da ONU para os direitos humanos referiu-se também ao assassínio de outro jovem afro-americano, Tamir Rice, de 12 anos, pela polícia de Cleveland, durante o fim de semana, quando estava a exibir, numa zona de recreio, o que se veio a revelar ser uma arma de brincar.
Antes do dirigente da ONU, a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira, que é negra, exprimiu a sua irritação, citando, em mensagem na rede social Twitter, o cantor Bob Marley, na canção "I Shot the Sheriff", de 1973, quando este canta "Kill them before they grow" (Matem-nos antes que Cresçam).
Na sua mensagem, Taubira escreveu em Inglês "Que idade tinha Mickael (sic) Brown? 18. Trayvon Martin? 17. Tamir Rice? 12. Que idade terá o próximo? 12 meses? 'Matem-nos antes que cresçam' Bob Marley".
Depois, em declarações à Radio France Info, adiantou: "Não estou a fazer um julgamento de valor sobre as instituições dos EUA (mas) quando o sentimento de frustração é tão forte, tão profundo, tão prolongado e tão massivo, tem de se questionar a confiança dessas instituições".
De forma mais particular, apontou: "Vê-se que isto só acontece às mesmas pessoas, às crianças afro-americanas".
Ainda hoje, também o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa considerou que os tumultos raciais na cidade norte-americana de Ferguson ilustram os "massivos" problemas internos nos EUA resultantes do desrespeito dos direitos humanos por Washington.

20:12 - 25 de Novembro de 2014
Tumultos em Ferguson ilustram massivos problemas internos

Moscovo Tumultos em Ferguson ilustram massivos problemas internos

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa considerou hoje que os tumultos raciais na cidade norte-americana de Ferguson ilustram os "massivos" problemas internos nos EUA resultantes do desrespeito dos direitos humanos por Washington.
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Tumultos em Ferguson ilustram massivos problemas internos
Reuters
"Os últimos acontecimentos em Ferguson são outro e muito preocupante sinal para as autoridades norte-americanas indicando que já é tempo de se focarem nos massivos problemas internos, no que respeita a garantirem os direitos humanos", afirmou-se em comunicado emitido pelo Ministério.
Estes foram os primeiros comentários dos dirigentes de Moscovo sobre os tumultos ocorridos naquela cidade norte-americana, depois de uma decisão judicial de não acusar um polícia branco, que matou a tiro um adolescente negro desarmado durante uma disputa em agosto. As relações entre Moscovo e Washington estão num ponto mínimo desde o fim da designada guerra fria, com a ocorrência de várias disputas, a principal das quais é a do futuro da Ucrânia.
Os russos têm atirado farpas diplomáticas diárias para os norte-americanos e os seus aliados europeus, desde que o presidente russo, Vladimir Putin, foi ostracizado por outros líderes mundiais durante uma cimeira internacional, realizada na Austrália, há duas semanas.
A declaração ministerial adiantou ainda que a violência em Ferguson mostrou que os EUA devem focar-se mais nos seus próprios problemas em vez de se "envolverem em orientações infrutíferas de outras nações, ensinando-lhes princípios com a ajuda de propaganda".
Os tumultos ocorreram depois da divulgação da decisão de um grande júri sobre o caso de Michael Brown, um adolescente afro-americano que foi morto a tiro a 09 de agosto deste ano por um polícia, identificado como Darren Wilson.
Depois de escutar 60 testemunhas e o próprio Darren Wilson, o grande júri decidiu ilibar o polícia, afirmando que não existiam provas suficientes para acusar o agente da morte de Brown.
Numa conferência de imprensa improvisada, o chefe da polícia local, Jon Belmar, afirmou, hoje de madrugada, que os distúrbios agora ocorridos foram mais graves do que os registados em agosto passado, logo a seguir à morte do adolescente.
Não houve registo de vítimas mortais ou de feridos, mas várias lojas foram saqueadas e outras foram incendiadas. Uma dúzia de prédios e carros da polícia também foram incendiados por manifestantes.
A polícia local recorreu a gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes. As forças policiais também asseguraram que foram ouvidos mais de uma dezena de tiros na zona dos protestos.
Os familiares de Michael Brown, apesar de estarem "profundamente dececionados" por esta falha judicial, afirmaram, num comunicado, que "responder à violência com violência não é a resposta".
Numa declaração na Casa Branca, o Presidente norte-americano, Barack Obama, apelou à calma e pediu "contenção" aos manifestantes e às forças policiais.

copiado  http://www.noticiasaominuto.com

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