14:03 - 18 de Maio de 2015
A Comissão Europeia
disse hoje que eventuais conversações políticas sobre a Grécia na
cimeira desta semana em Riga não podem ser um "substituto" para as
negociações técnicas sobre as reformas a adotar por Atenas.
Mundo
Lusa
"O que quer que aconteça em Riga não pode ser um
substituto da necessidade que há de superar as diferenças que continuam"
a existir nas negociações a nível técnico, afirmou o porta-voz da
Comissão Europeia Margaritis Schinas, na habitual conferência de
imprensa diária da Comissão Europeia, em Bruxelas.
Na quinta e na sexta-feira realiza-se na capital da Letónia, Riga, a
Cimeira da Parceria Oriental, que junta chefes de Estado e de Governo da
União Europeia com representantes dos países parceiros da Europa
Oriental e do sul do Cáucaso, Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia,
Geórgia, República da Moldávia e Ucrânia.
O Governo grego já avisou que quer a situação do país na ordem do dia desta cimeira, possivelmente com a expectativa de que conversações a nível político permitam ultrapassar o já longo impasse nas negociações com a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu.
Margaritis Schinas acrescentou que os trabalhos técnicos entre Atenas e os credores estão a progredir mas a "um ritmo muito lento", recordando a declaração do Eurogrupo da semana passada de que é preciso "mais tempo e esforço" para ultrapassar as questões em que há diferenças e assim chegar a um entendimento.
A Grécia precisa de chegar a um acordo urgente que permita desbloquear pelo menos parte da última parcela do atual programa de resgate, no total de 7,2 mil milhões de euros.
Na semana passada, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, assumiu pela primeira vez a grave situação dos cofres helénicos: "A liquidez é um assunto terrivelmente urgente", afirmou.
Segundo as informações conhecidas, no chamado Grupo de Bruxelas - que junta a Grécia e as instituições que formavam a 'troika' (Comissão, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) -- os temas que estão na origem das profundas divergências continuam a ser as medidas a adotar nas pensões e no mercado laboral.
Atenas traçou como 'linhas vermelhas', que nega ultrapassar, a liberalização dos despedimentos no setor privado e o corte das pensões. Defende ainda um aumento gradual do salário mínimo e o restabelecimento das convenções coletivas revogadas durante os programas de austeridade que foram aplicados desde 2010.
Na Cimeira da Parceria Oriental, Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
O Governo grego já avisou que quer a situação do país na ordem do dia desta cimeira, possivelmente com a expectativa de que conversações a nível político permitam ultrapassar o já longo impasse nas negociações com a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu.
Margaritis Schinas acrescentou que os trabalhos técnicos entre Atenas e os credores estão a progredir mas a "um ritmo muito lento", recordando a declaração do Eurogrupo da semana passada de que é preciso "mais tempo e esforço" para ultrapassar as questões em que há diferenças e assim chegar a um entendimento.
A Grécia precisa de chegar a um acordo urgente que permita desbloquear pelo menos parte da última parcela do atual programa de resgate, no total de 7,2 mil milhões de euros.
Na semana passada, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, assumiu pela primeira vez a grave situação dos cofres helénicos: "A liquidez é um assunto terrivelmente urgente", afirmou.
Segundo as informações conhecidas, no chamado Grupo de Bruxelas - que junta a Grécia e as instituições que formavam a 'troika' (Comissão, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) -- os temas que estão na origem das profundas divergências continuam a ser as medidas a adotar nas pensões e no mercado laboral.
Atenas traçou como 'linhas vermelhas', que nega ultrapassar, a liberalização dos despedimentos no setor privado e o corte das pensões. Defende ainda um aumento gradual do salário mínimo e o restabelecimento das convenções coletivas revogadas durante os programas de austeridade que foram aplicados desde 2010.
Na Cimeira da Parceria Oriental, Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário