Chibok Exército nigeriano liberta centenas de reféns do Boko Haram
O exército
nigeriano anunciou a libertação de cerca de 700 reféns em menos de uma
semana numa zona controlada pelo movimento terrorista Boko Haram, embora
permaneça a incerteza sobre o paradeiro das estudantes sequestradas em
2014 em Chibok.
Mundo
Lusa
Um outro grupo de 234 mulheres e crianças, retido por
aquele grupo radical islamita foi libertado na quinta-feira na floresta
de Sambisa, nordeste do país, anunciou o Estado-Maior das Forças
Armadas, num comunicado difundido sexta-feira à noite.
"Foram evacuados e conduzidos com outros reféns para um local onde se realizam as identificações", lê-se no documento.
Em dias anteriores, perto de 500 mulheres e crianças já tinham sido libertadas, tendo cerca de 300 reféns foram libertados na terça-feira e 160 na quinta-feira.
"O assalto às zonas das florestas continuam em várias frentes", acrescentou o exército, acrescentando que continua a concentrar esforços para "resgatar reféns civis e destruir todos os campos terroristas e os seus equipamentos".
O porta-voz do Exército, coronel Sani Usman, disse hoje à agência noticiosa francesa AFP que os reféns tinham sido libertados com mais facilidade do que em operações anteriores.
Os membros deste último grupo de reféns terão agora de ser identificados para determinar se se tratam realmente de reféns ou de terroristas, disse ainda o porta-voz.
"Os terroristas são conhecidos por usarem mulheres como homens-bomba nas ações terroristas, pelo que é necessário fazer investigações completas para determinar as identidades", frisou.
O número de reféns libertados nos últimos dias dá uma ideia da dimensão dos raptos e estupros em massa às mãos do Boko Haram, que jurou obediência ao grupo radical Estado Islâmico (EI).
Segundo a Amnistia Internacional, perto de 2.000 mulheres foram raptadas desde o início de 2014 pelo Boko Haram.
Meninas e mulheres raptadas disseram a esta organização de defesa dos direitos humanos terem sido submetidas a trabalhos forçados, a escravatura sexual e a combaterem na linha da frente pelo grupo Boko Haram.
Desconhece-se se entre estes reféns se encontram alguma das 219 estudantes liceais raptadas no liceu de Chibok, a 14 de abril de 2014, e que suscitou indignação internacional.
O Presidente da República cessante, Goodluck Jonathan, foi acusado de nada ter feito para a libertação das meninas de Chibok e de ter demorado muito a agir contra o Boko Haram.
Desde 2009, a insurreição e a repressão conduzida pelas forças da ordem já fizeram mais de 15.000 mortos e mais de 1,5 milhões de pessoas foram obrigadas a sair de suas casas.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
"Foram evacuados e conduzidos com outros reféns para um local onde se realizam as identificações", lê-se no documento.
Em dias anteriores, perto de 500 mulheres e crianças já tinham sido libertadas, tendo cerca de 300 reféns foram libertados na terça-feira e 160 na quinta-feira.
"O assalto às zonas das florestas continuam em várias frentes", acrescentou o exército, acrescentando que continua a concentrar esforços para "resgatar reféns civis e destruir todos os campos terroristas e os seus equipamentos".
O porta-voz do Exército, coronel Sani Usman, disse hoje à agência noticiosa francesa AFP que os reféns tinham sido libertados com mais facilidade do que em operações anteriores.
Os membros deste último grupo de reféns terão agora de ser identificados para determinar se se tratam realmente de reféns ou de terroristas, disse ainda o porta-voz.
"Os terroristas são conhecidos por usarem mulheres como homens-bomba nas ações terroristas, pelo que é necessário fazer investigações completas para determinar as identidades", frisou.
O número de reféns libertados nos últimos dias dá uma ideia da dimensão dos raptos e estupros em massa às mãos do Boko Haram, que jurou obediência ao grupo radical Estado Islâmico (EI).
Segundo a Amnistia Internacional, perto de 2.000 mulheres foram raptadas desde o início de 2014 pelo Boko Haram.
Meninas e mulheres raptadas disseram a esta organização de defesa dos direitos humanos terem sido submetidas a trabalhos forçados, a escravatura sexual e a combaterem na linha da frente pelo grupo Boko Haram.
Desconhece-se se entre estes reféns se encontram alguma das 219 estudantes liceais raptadas no liceu de Chibok, a 14 de abril de 2014, e que suscitou indignação internacional.
O Presidente da República cessante, Goodluck Jonathan, foi acusado de nada ter feito para a libertação das meninas de Chibok e de ter demorado muito a agir contra o Boko Haram.
Desde 2009, a insurreição e a repressão conduzida pelas forças da ordem já fizeram mais de 15.000 mortos e mais de 1,5 milhões de pessoas foram obrigadas a sair de suas casas.
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