Conflito Arábia Saudita confirma cessar-fogo de cinco dias no Iémen
A Arábia Saudita
confirmou hoje, em Paris, o início na terça-feira de um cessar-fogo
humanitário de cinco dias no Iémen, país gravemente afetado por um
conflito devido à pressão das milícias xiitas 'huthis'.
Mundo
Reuters
"Decidimos que o cessar-fogo vai começar terça-feira, dia
12, às 23:00 hora local, e irá durar cinco dias, que podem ser
renováveis se forem respeitados", afirmou o ministro dos Negócios
Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, após uma reunião na capital
francesa entre líderes da região do Golfo e o secretário de Estado
norte-americano, John Kerry.
O chefe da diplomacia saudita disse, no entanto, que o cessar-fogo só
irá entrar em vigor se os rebeldes 'huthis' e aqueles que apoiam as
milícias assumirem o compromisso de respeitarem a trégua.
"Isso depende inteiramente dos 'huthis' e dos seus aliados. O cessar-fogo será anulado se eles não respeitarem o acordo", declarou o ministro, afirmando que a proposta saudita constitui "uma oportunidade para os 'huthis' mostrarem que se preocupam com os interesses da população e do Iémen".
A proposta de um cessar-fogo temporário para entregar ajuda humanitária vital à população iemenita, afetada pela escassez de alimentos e combustível, foi lançada na quinta-feira em Paris pelo chefe da diplomacia saudita.
A Arábia Saudita (sunita) e os seus aliados árabes lançaram, a 26 de março, uma ofensiva aérea sobre o território iemenita para tentar travar o avanço das milícias xiitas, apoiadas pelo Irão.
Esta operação já fez mais de 1.400 mortos e milhares de feridos, a maioria civis, segundo as Nações Unidas.
No Irão, rival xiita do reino saudita, milhares de pessoas manifestaram-se hoje para contestar os raides aéreos da coligação árabe, gritando frases de ordem contra a família real saudita, mas também contra os Estados Unidos e Israel.
Após cerca de seis semanas de conflito, a situação humanitária no Iémen é considerada como "catastrófica" pelas Nações Unidas e por várias organizações não-governamentais.
Um porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou hoje que se as restrições às importações continuarem "vão fazer mais mortos do que as balas e as bombas nos próximos meses".
A campanha da coligação árabe não tem conseguido fazer recuar as milícias xiitas no terreno, mas tem destruído boa parte dos meios militares dos rebeldes.
A Amnistia Internacional voltou hoje a acusar a coligação árabe de não fazer o suficiente para poupar os civis durante os seus bombardeamentos.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
"Isso depende inteiramente dos 'huthis' e dos seus aliados. O cessar-fogo será anulado se eles não respeitarem o acordo", declarou o ministro, afirmando que a proposta saudita constitui "uma oportunidade para os 'huthis' mostrarem que se preocupam com os interesses da população e do Iémen".
A proposta de um cessar-fogo temporário para entregar ajuda humanitária vital à população iemenita, afetada pela escassez de alimentos e combustível, foi lançada na quinta-feira em Paris pelo chefe da diplomacia saudita.
A Arábia Saudita (sunita) e os seus aliados árabes lançaram, a 26 de março, uma ofensiva aérea sobre o território iemenita para tentar travar o avanço das milícias xiitas, apoiadas pelo Irão.
Esta operação já fez mais de 1.400 mortos e milhares de feridos, a maioria civis, segundo as Nações Unidas.
No Irão, rival xiita do reino saudita, milhares de pessoas manifestaram-se hoje para contestar os raides aéreos da coligação árabe, gritando frases de ordem contra a família real saudita, mas também contra os Estados Unidos e Israel.
Após cerca de seis semanas de conflito, a situação humanitária no Iémen é considerada como "catastrófica" pelas Nações Unidas e por várias organizações não-governamentais.
Um porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou hoje que se as restrições às importações continuarem "vão fazer mais mortos do que as balas e as bombas nos próximos meses".
A campanha da coligação árabe não tem conseguido fazer recuar as milícias xiitas no terreno, mas tem destruído boa parte dos meios militares dos rebeldes.
A Amnistia Internacional voltou hoje a acusar a coligação árabe de não fazer o suficiente para poupar os civis durante os seus bombardeamentos.
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