José Magalhães "Dei por mim com ele em cima à bastonada"
O adepto ontem
agredido por um agente da PSP prestou declarações aos jornalistas, à
saída do Tribunal de Guimarães, contando o que aconteceu no final do
jogo que fez do Benfica campeão nacional pela 34ª vez.
País
Youtube
José Magalhães adiantou aos jornalistas que irá
apresentar queixa contra o agente da PSP, negando ter cuspido em sua
direção, como indica o auto de detenção.
[Notícia em atualização]
Guimarães Agente da PSP que agrediu adepto 'encarnado' arrisca expulsão
José Magalhães foi
ontem agredido na festa de celebração do bicampeonato do Sport Lisboa e
Benfica, em Guimarães, por um agente da PSP.
País
DR
O subcomissário Filipe Silva, que agrediu um adepto do Benfica, infringiu as normas da PSP em relação ao uso de força.
Dá conta o Expresso que mesmo que a sua versão dos
factos, de uma alegada cuspidela, seja verídica, a única reação possível
para um caso de injúrias é ordem de prisão. Filipe Silva que comanda a
Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Guimarães arrisca mesmo a
pena máxima de expulsão.
Só no caso de existir resistência à detenção é que o
polícia poderia ter usado o bastão para o controlar, e nunca para bater,
como mostram as imagens.
“É uma situação clara de uso excessivo de força”,
explica o juiz conselheiro Mário Mendes, acrescentando que “não há
qualquer reação física por parte do adepto do Benfica, [pelo que o]
procedimento correto seria detê-lo. Mais nada”.
Também o presidente do Sindicato Unificado de Polícia da
PSP, Peixoto Rodrigues concorda com a posição do magistrado. “Na minha
opinião, a proporcionalidade dos meios utilizados neste caso é
desproporcional, e penso que tendo em conta as imagens nada justificava a
força excessiva e a utilização dos meios não letais”.
Um polícia que preferiu o anonimato e que conhece o oficial da PSP diz mesmo que o polícia “perdeu o controlo”.
O adepto agredido José Magalhães nega ter injuriado ou
cuspido no oficial, que continua de serviço mas é alvo de um processo
disciplinar da PSP e da IGAI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário