Tsipras assume rédeas e aprova medidas para levar aos credores
por Ana Meireles
Fotografia © REUTERS/Alkis Konstantinidis
Grécia.
Primeiro-ministro aposta num acordo pela via política e espera que seja
formalizado até final do mês. Embaixadas vão ter de entregar fundos
para ajudar liquidez do Estado grego
Os
empréstimos obrigatórios do setor público impostos pelo governo de
Alexis Tsipras há cerca de um mês, de forma a garantir mais liquidez ao
Estado, passaram a incluir desde ontem as embaixadas da Grécia. Uma
medida tomada numa altura em que o primeiro-ministro grego assumiu o
controlo das negociações com os credores para conseguir o mais depressa
possível o acordo que permitirá a Atenas receber os 7,2 mil milhões de
euros que restam do seu resgate.
Segundo um documento oficial divulgado pelo Protothema, a decisão relativa às embaixadas foi oficializada ontem e prevê que, além das reservas financeiras, as representações diplomáticas gregas transfiram também o dinheiro ganho com atos consulares, como a emissão de visas. Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros disseram ao mesmo jornal que esta medida poderá paralisar várias embaixadas, pois dependem destas verbas para funcionar.
Estes "empréstimos obrigatórios", que segundo o governo têm caráter temporário, abrangem o setor público, exceto fundos de pensões bem como as reservas de organismos que precisam de fazer pagamentos imediatos.
Os governadores regionais opuseram-se inicialmente à medida, mas cederam após um encontro com Tsipras. O mesmo não se passou com os presidentes de câmara - apenas duas das 325 autarquias já fizeram a sua transferência.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/
Segundo um documento oficial divulgado pelo Protothema, a decisão relativa às embaixadas foi oficializada ontem e prevê que, além das reservas financeiras, as representações diplomáticas gregas transfiram também o dinheiro ganho com atos consulares, como a emissão de visas. Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros disseram ao mesmo jornal que esta medida poderá paralisar várias embaixadas, pois dependem destas verbas para funcionar.
Estes "empréstimos obrigatórios", que segundo o governo têm caráter temporário, abrangem o setor público, exceto fundos de pensões bem como as reservas de organismos que precisam de fazer pagamentos imediatos.
Os governadores regionais opuseram-se inicialmente à medida, mas cederam após um encontro com Tsipras. O mesmo não se passou com os presidentes de câmara - apenas duas das 325 autarquias já fizeram a sua transferência.
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