21:05 - 05 de Junho de 2015
As autoridades
turcas detiveram 14 cidadãos russos, entre os quais uma estudante da
Universidade de Moscovo, que tentavam entrar na Síria, indicou hoje a
embaixada da Rússia em Ancara, citada pela agência francesa France
Presse.
Mundo
Lusa
A detenção de Varvara Karaoulova, uma estudante de 19
anos encontrada na cidade de Kilis, na fronteira turca - ponto de
passagem obrigatório para os extremistas que tentam entrar na Síria -
foi anunciada hoje de manhã, tendo sido "presa juntamente com um grupo
de 13 outros cidadãos russos", precisou o porta-voz da embaixada, Igor
Mitiakov, citado pela AFP, que identifica como fonte de toda sa
informação a agência russa Ria-Novosti.
A polícia turca prendeu ainda quatro cidadãos azeris que faziam parte
do mesmo grupo, segundo uma fonte das forças de segurança locais,
citada pelo portal Lifenews.ru, conhecido pelas suas ligações aos
serviços secretos russos.
Segundo este portal noticioso russo, "o grupo incluía seis mulheres, quatro homens e oito crianças".
O Ministério do Interior da Rússia anunciou hoje de manhã que a operação para deter Varvara Karaoulova, uma estudante de Estudos Culturais na Universidade de Moscovo, "foi bem-sucedida graças ao uso eficaz de todas as capacidades da Interpol e às ações coordenadas das forças de segurança turcas e russas".
A rapariga, definida pela Ria-Novosti como "uma boa estudante, interessada no Islão e na língua árabe", saiu da Rússia a 27 de maio, dizendo aos pais que ia para a universidade.
As autoridades turcas deverão transferir a custódia da estudante para a embaixada russa, antes da sua expulsão do país.
Segundo o Ministério do Interior, Varvara Karaoulova "pode ser acusada de se ter tentado juntar a um grupo armado ilegal".
A maioria dos cidadãos russos que tentam juntar-se aos extremistas são originários das repúblicas muçulmanas russas, como a Inguchétia, o Daguestão, a Chechénia ou o Tartaristão, sendo raro que uma russa eslava tente entrar clandestinamente na Síria.
O governo turco, de inspiração islâmica e conservadora, que tem sido bastante criticado por não combater o suficiente contra as bases de recrutamento 'jihadistas' que usam o território turco, reforçou recentemente os controlos fronteiriços.
As autoridades afirmam já ter expulsado mais de 1.350 pessoas que alegadamente tentavam juntar-se ao grupo Estado Islâmico, e instalou centros especiais nos aeroportos para interrogar os suspeitos.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Segundo este portal noticioso russo, "o grupo incluía seis mulheres, quatro homens e oito crianças".
O Ministério do Interior da Rússia anunciou hoje de manhã que a operação para deter Varvara Karaoulova, uma estudante de Estudos Culturais na Universidade de Moscovo, "foi bem-sucedida graças ao uso eficaz de todas as capacidades da Interpol e às ações coordenadas das forças de segurança turcas e russas".
A rapariga, definida pela Ria-Novosti como "uma boa estudante, interessada no Islão e na língua árabe", saiu da Rússia a 27 de maio, dizendo aos pais que ia para a universidade.
As autoridades turcas deverão transferir a custódia da estudante para a embaixada russa, antes da sua expulsão do país.
Segundo o Ministério do Interior, Varvara Karaoulova "pode ser acusada de se ter tentado juntar a um grupo armado ilegal".
A maioria dos cidadãos russos que tentam juntar-se aos extremistas são originários das repúblicas muçulmanas russas, como a Inguchétia, o Daguestão, a Chechénia ou o Tartaristão, sendo raro que uma russa eslava tente entrar clandestinamente na Síria.
O governo turco, de inspiração islâmica e conservadora, que tem sido bastante criticado por não combater o suficiente contra as bases de recrutamento 'jihadistas' que usam o território turco, reforçou recentemente os controlos fronteiriços.
As autoridades afirmam já ter expulsado mais de 1.350 pessoas que alegadamente tentavam juntar-se ao grupo Estado Islâmico, e instalou centros especiais nos aeroportos para interrogar os suspeitos.
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