Credores entendem-se e enviam hoje proposta de acordo à Grécia
por Ana Meireles
Na
segunda-feira à noite, Angela Merkel foi a anfitriã de uma reunião
sobre a Grécia que contou com a presença de François Hollande, dos
líderes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, do BCE, Mario Draghi,
e do FMI, Christine Lagarde
Fotografia © REUTERS/Hannibal Hanschke
Presidente
do Eurogrupo garantiu que não vão encontrar-se com Atenas a "meio do
caminho" durante as negociações. Governo de Tsipras apresentou a sua
própria lista de reformas antes de reunião de Berlim
Comissão
Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu
entregam hoje à Grécia um projeto de acordo. Numa jogada de antecipação,
Atenas enviou a sua própria proposta na segunda-feira à noite, a tempo
da reunião de emergência realizada em Berlim com os representantes
máximos dos credores, o presidente francês, François Hollande, e a
chanceler alemã, Angela Merkel.
"Entregámos um plano realista para a Grécia sair da crise. Um plano realista, cuja aceitação pelas instituições, os nossos credores e os nossos parceiros na Europa marcará o fim do cenário de divisões na Europa", declarou o primeiro-ministro grego. "É agora claro que a decisão sobre se querem ajustar-se ao realismo... a decisão cabe à liderança política da Europa", acrescentou.
A proposta, que segundo a agência ANA-MPA tem 47 páginas, foi enviada aos credores na segunda-feira. "As negociações são duras, estamos determinados, estamos a negociar com um plano, com uma estratégia, debaixo de circunstâncias difíceis", sublinhou Alexis Tsipras. Fonte da zona euro disse à Reuters que o documento enviado por Atenas é insuficiente e não estava oficialmente em cima da mesa, pois não faz concessões significantes nos assuntos considerados essenciais para os credores, e alguns dados como "linhas vermelhas" por Atenas - sistema de pensões, reforma laboral, objetivos fiscais e dimensão da administração pública.
Uma porta-voz da Comissão Europeia adiantou ontem que estão a ser trocados muitos documentos entre os negociadores, o que é "já um bom sinal". As conversações com a Grécia prosseguem "mas ainda não estamos lá", acrescentou.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/
"Entregámos um plano realista para a Grécia sair da crise. Um plano realista, cuja aceitação pelas instituições, os nossos credores e os nossos parceiros na Europa marcará o fim do cenário de divisões na Europa", declarou o primeiro-ministro grego. "É agora claro que a decisão sobre se querem ajustar-se ao realismo... a decisão cabe à liderança política da Europa", acrescentou.
A proposta, que segundo a agência ANA-MPA tem 47 páginas, foi enviada aos credores na segunda-feira. "As negociações são duras, estamos determinados, estamos a negociar com um plano, com uma estratégia, debaixo de circunstâncias difíceis", sublinhou Alexis Tsipras. Fonte da zona euro disse à Reuters que o documento enviado por Atenas é insuficiente e não estava oficialmente em cima da mesa, pois não faz concessões significantes nos assuntos considerados essenciais para os credores, e alguns dados como "linhas vermelhas" por Atenas - sistema de pensões, reforma laboral, objetivos fiscais e dimensão da administração pública.
Uma porta-voz da Comissão Europeia adiantou ontem que estão a ser trocados muitos documentos entre os negociadores, o que é "já um bom sinal". As conversações com a Grécia prosseguem "mas ainda não estamos lá", acrescentou.
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