Donald Tusk: Grécia tem de acabar com o "Jogo dos Medricas"




Donald Tusk: Grécia tem de acabar com o "Jogo dos Medricas"

Donald Tusk: Grécia tem de acabar com o "Jogo dos Medricas"


Presidente do Conselho Europeu avisa que não há tempo para jogos: "Estamos perante a realidade, com possíveis consequências reais."
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    por João Francisco Guerreiro, em Bruxelas
    Donald Tusk: Grécia tem de acabar com o "Jogo dos Medricas"
    Fotografia © REUTERS/Eric Vidal
    Presidente do Conselho Europeu avisa que não há tempo para jogos: "Estamos perante a realidade, com possíveis consequências reais."
    O presidente do Conselho Europeu quer que a cimeira extraordinária da zona euro, na próxima segunda-feira, sirva para uma tomada de consciência, das "consequências das decisões" para a União Europeia. Numa video divulgado esta tarde, em Bruxelas, Donald Tusk avisa os gregos para acabarem com o "Jogo dos Medricas" (tradução livre de "Chicken Game").
    "O jogo dos medricas precisa de acabar, assim como o jogo das acusações, porque isto não é um jogo e não temos tempo para jogos. Estamos perante a realidade, com possíveis consequências reais", avisou.
    Donald Tusk considera que a situação da Grécia atingiu um ponto crítico e entende que é hora de haver uma "decisão" por parte da Grécia.
    "Estamos próximos do momento em que o governo grego tem de aceitar entre aceitar o que eu entendo ser uma boa oferta de apoio continuado ou entrar em incumprimento", afirmou.
    O presidente do conselho quer que todos tomem consciência das decisões que vierem a ser tomadas. "Foi por isso que decidi convocar a cimeira, sobre a Grécia, na segunda-feira à noite. O propósito da cimeira é para que haja certeza que todos percebemos as posições de cada um e as consequências das nossas decisões", esclareceu.
    As discussões técnicas vão continuar entregues aos ministros das finanças, que vão reunir-se na segunda-feira, às 15h de Bruxelas, para preparar a cimeira. Tusk quer que mais tarde, o encontro de chefes de estado ou de governo permita uma tomada consciência política sobre as consequências do que possa vir a ser decidido para a Grécia, embora diga que toda a responsabilidade de uma decisão permanece em Atenas.
    "Isto é e apenas pode ser apenas uma decisão grega e uma responsabilidade grega. Continua a haver tempo, mas apenas alguns dias. Utilizemo-los sabiamente", alertou.
     copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/

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