Varoufakis pede à Europa que não deixe fracassar acordo por apenas 0,5%

Varoufakis pede à Europa que não deixe fracassar acordo por apenas 0,5%

Varoufakis pede à Europa que não deixe fracassar acordo por apenas 0,5%


A diferença é de 0,5% do PIB. Quantidade "minúscula" , diz o ministro das Finanças grego
  • Donald Tusk: Grécia tem de acabar com o "Jogo dos Medricas"
  • Banco Central Europeu aprova financiamento de urgência à Grécia
  • Mais de 1.000 milhões de euros saíram dos bancos gregos só na quinta-feira
  • 'Grexit' será "o princípio do fim da zona euro"


    por Dn.pt com Lusa  
    Varoufakis pede à Europa que não deixe fracassar acordo por apenas 0,5%
    A diferença é de 0,5% do PIB. Quantidade "minúscula" , diz o ministro das Finanças grego
    O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, não apresentou novas propostas na reunião de quinta-feira do Eurogrupo no Luxemburgo, mas instou os homólogos a não deixar o acordo fracassar por quantidades "minúsculas".
    Segundo se depreende do texto da sua intervenção, que o próprio Varoufakis divulgou no seu blogue no âmbito da "transparência" e como "antídoto da propaganda", o ministro instou os seus colegas a não permitirem que o acordo fracasse pela "minúscula" diferença de cálculo de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) entre as previsões grega e dos parceiros.
    Como o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, em dias anteriores, Também Varoufakis voltou a insistir que o Governo grego está disposto a fazer uma reforma profunda do sistema de pensões, mas sublinhou que de forma alguma pode aplicar um corte de 1% do PIB a prestações que nos últimos anos sofreram cortes até 48%.
    O ministro reconheceu que na Grécia 16% do PIB é destinado ao pagamento de pensões, mas recordou que não é fruto de aumentos das prestações, mas sim da dramática queda do PIB nos últimos anos.
    Varoufakis pediu aos ministros da zona euro para deixarem de debater meios pontos percentuais ou de pedirem medidas com efeitos fiscais imediatos, mas para debaterem como se pode alcançar uma reforma "profunda, integral e permanente".
    Nesse contexto, o ministro propôs impor por lei um "travão automático" para a evolução do défice, cujo cumprimento seria vigiado semanalmente por um Conselho Fiscal independente e implicaria uma redução imediata dos gastos públicos em caso de descarrilamento do défice.
    Varoufakis voltou também a pedir uma racionalização do calendário de pagamentos da dívida e um programa de investimento para reativar a economia.
    O Eurogrupo acabou sem acordo e o presidente do Conselho Europeu, Donal Tusk, decidiu imediatamente convocar uma cimeira extraordinária para segunda-feira.
      copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/

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