Grécia imita Zâmbia e pede ao FMI para juntar pagamentos de junho
por Ana Meireles
Fotografia © REUTERS/Francois Lenoir
Tsipras
acredita que nos próximos dias Atenas estará mais perto de um acordo e
que há vários temas consensuais. Christine Lagarde defende que a
proposta dos credores mostra muita flexibilidade e sensibilidade.
"Não
se preocupem com isso. Já pagámos 7500 milhões", disse um sorridente
Alexis Tsipras na quarta-feira à noite, quando lhe perguntaram se o seu
governo ia pagar hoje os 300 milhões de euros devidos ao FMI. De Atenas
vieram garantias de que havia liquidez para saldar as primeiras duas das
quarto parcelas deste mês, mas ao final do dia soube-se que a Grécia
tinha optado por pagar a totalidade dos 1,6 mil milhões de euros numa só
vez. Um mecanismo criado pelo Fundo Monetário Internacional nos anos
1970 e que, até agora, só tinha sido usado pela Zâmbia.
A partir de agora o dia 30 de junho ganha uma nova dimensão, tanto para Atenas, como para a própria zona euro. É nesta data que termina o programa de resgate da Grécia e, se até lá não houver um acordo com os credores, o país perde o direito de receber os 7,2 mil milhões que restam do seu empréstimo. E é também o dia limite para o governo de Alexis Tsipras transferir para o FMI os 1,6 mil milhões de euros que era suposto pagar este mês em quatro parcelas, a primeira das quais marcada para hoje.
A notícia desta mudança de planos de Atenas, que nunca tinha sido assumida publicamente por nenhum membro do governo grego, foi divulgada ontem através de um curto comunicado do próprio FMI. "Explorámos uma possibilidade que nos é dada pelo regulamento do FMI e que nos deixa mais tempo para as negociações", explicou fonte do executivo helénico à AFP.
copiado http://www.dn.pt/
A partir de agora o dia 30 de junho ganha uma nova dimensão, tanto para Atenas, como para a própria zona euro. É nesta data que termina o programa de resgate da Grécia e, se até lá não houver um acordo com os credores, o país perde o direito de receber os 7,2 mil milhões que restam do seu empréstimo. E é também o dia limite para o governo de Alexis Tsipras transferir para o FMI os 1,6 mil milhões de euros que era suposto pagar este mês em quatro parcelas, a primeira das quais marcada para hoje.
A notícia desta mudança de planos de Atenas, que nunca tinha sido assumida publicamente por nenhum membro do governo grego, foi divulgada ontem através de um curto comunicado do próprio FMI. "Explorámos uma possibilidade que nos é dada pelo regulamento do FMI e que nos deixa mais tempo para as negociações", explicou fonte do executivo helénico à AFP.
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