12:30 - 03 de Junho de 2015
O presidente
filipino, Benigno Aquino, comparou hoje novamente a China à Alemanha
nazi, ao criticar em Tóquio as ambições territoriais de Pequim na
região.
Mundo
Reuters
"Se houver um vazio, se os Estados Unidos, que são a
superpotência, não se interessarem (pela situação na Ásia), talvez deixe
de haver travão para as ambições de outros países", disse Aquino num
fórum de empresários quando questionado sobre o crescente poderio da
China e o papel dos Estados Unidos.
Mas "se alguém tivesse dito 'para' a Hitler, ou à Alemanha, ter-se-ia
evitado a Segunda Guerra Mundial", argumentou, apresentando-se como "um
estudante amador de História".
Esta não é a primeira vez que o presidente filipino compara a China à Alemanha do Terceiro Reich.
Numa entrevista ao New York Times em fevereiro de 2014 traçou um paralelo entre a política de apaziguamento em relação a Hitler na Europa antes de 1939 e o que vê como a impotência da comunidade internacional em travar as ambições territoriais de Pequim no Mar da China.
O governo chinês reagiu na altura, considerando Aquino um "político amador, ignorante da história e da realidade".
Aquino chegou na terça-feira a Tóquio para uma visita de Estado de quatro dias, visando obter o apoio do governo nipónico face às reivindicações marítimas da China e atrair investimento japonês para as Filipinas. Na quinta-feira encontra-se com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Hoje deve ser recebido pelo imperador Akihito e discursar na Dieta (parlamento), onde deverá novamente dar conta das suas preocupações em relação à construção por Pequim de ilhas semiartificiais no Mar do Sul da China.
Os chineses estão a transformar recifes de corais em portos e infraestruturas diversas e chegaram a instalar peças de artilharia numa das ilhotas, segundo os Estados Unidos.
O Japão e as Filipinas realizaram recentemente manobras conjuntas históricas no Mar do Sul da China, a menos de 300 quilómetros de um recife controlado pelos chineses, mas reivindicado pelos filipinos.
No Mar do Sul da China cruzam-se rotas marítimas vitais para o comércio mundial e existem reservas potenciais de hidrocarbonetos.
O Vietname, a Malásia, as Filipinas e o sultanato do Brunei reivindicam a soberania de algumas partes estratégicas deste mar, mas Pequim contesta-as, suscitando preocupações não só na região.
O Japão e a China disputam a soberania de ilhas desabitadas no Mar da China Oriental, designadas Senkaku por Tóquio que as administra e Diaoyu por Pequim que as reivindica.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Esta não é a primeira vez que o presidente filipino compara a China à Alemanha do Terceiro Reich.
Numa entrevista ao New York Times em fevereiro de 2014 traçou um paralelo entre a política de apaziguamento em relação a Hitler na Europa antes de 1939 e o que vê como a impotência da comunidade internacional em travar as ambições territoriais de Pequim no Mar da China.
O governo chinês reagiu na altura, considerando Aquino um "político amador, ignorante da história e da realidade".
Aquino chegou na terça-feira a Tóquio para uma visita de Estado de quatro dias, visando obter o apoio do governo nipónico face às reivindicações marítimas da China e atrair investimento japonês para as Filipinas. Na quinta-feira encontra-se com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Hoje deve ser recebido pelo imperador Akihito e discursar na Dieta (parlamento), onde deverá novamente dar conta das suas preocupações em relação à construção por Pequim de ilhas semiartificiais no Mar do Sul da China.
Os chineses estão a transformar recifes de corais em portos e infraestruturas diversas e chegaram a instalar peças de artilharia numa das ilhotas, segundo os Estados Unidos.
O Japão e as Filipinas realizaram recentemente manobras conjuntas históricas no Mar do Sul da China, a menos de 300 quilómetros de um recife controlado pelos chineses, mas reivindicado pelos filipinos.
No Mar do Sul da China cruzam-se rotas marítimas vitais para o comércio mundial e existem reservas potenciais de hidrocarbonetos.
O Vietname, a Malásia, as Filipinas e o sultanato do Brunei reivindicam a soberania de algumas partes estratégicas deste mar, mas Pequim contesta-as, suscitando preocupações não só na região.
O Japão e a China disputam a soberania de ilhas desabitadas no Mar da China Oriental, designadas Senkaku por Tóquio que as administra e Diaoyu por Pequim que as reivindica.
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