Timmermans: o holandês que quer amarrar Cameron à UE
Timmermans: o holandês que quer amarrar Cameron à UE
por Patrícia Viegas
FT
chamou ao vice-presidente da Comissão o homem que está entre Bruxelas e
o brexit - a eventual saída do Reino Unido da UE no referendo prometido
pelo líder britânico
Frans
Timmermans regressa a Bruxelas depois de um dia em Lisboa, onde veio
discutir a iniciativa que recentemente apresentou para reduzir a
burocracia e simplificar a legislação comunitária. A viatura do
vice-presidente da Comissão Europeia avança por entre o caos que é o
trânsito na capital portuguesa em mais um dia de greve do metro. Chega à
Portela e, antes de entrar, faz questão de agradecer aos dois polícias e
ao motorista que o fizeram chegar ao aeroporto. "Não gosto muito de
usar escolta, mas com a greve tinha de ser", diz ao DN, já sentado na
sala VIP, enquanto agradece em português o café que a funcionária lhe
traz. Poliglota, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros holandês, de 54
anos, tem dedicado grande parte da vida às questões europeias. E desde
que o seu país enterrou de vez a Constituição Europeia no referendo de 1
de junho de 2005, Frans Timmermans está convencido de que é preciso
reformar a UE.
Algumas das ideias que defendeu no passado foram repescadas agora pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, que depois de reforçado com maioria absoluta nas eleições legislativas de 7 de maio avançou de imediato com o projeto de organizar um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia até final de 2017. Para isso, mandatou o seu ministro das Finanças, George Osborne, para negociar com Bruxelas. Do lado da Comissão Europeia, segundo o Financial Times, será Timmermans a escolha de Jean-Claude Juncker. Para o jornal, o vice-presidente da Comissão é o homem que está entre Bruxelas e o brexit - designação inglesa usada para fazer referência à saída britânica da UE. Em cima da crise económica e do grave problema do desemprego e da falta de crescimento, o brexit e o grexit (possibilidade de saída da Grécia da zona euro) são dois dos maiores problemas que a UE tem neste momento para resolver. "O presidente Juncker terá de decidir como quer organizar isso do lado da Comissão. Não sei qual será a sua decisão. Mas, pessoalmente, apaixona-me a ideia de manter o Reino Unido na UE. É importante para o Reino Unido, mas também é muito importante para a UE. Então farei tudo o que estiver ao meu alcance para que isso aconteça", afirma, em inglês, explicando porque são necessárias as reformas e porque, antes das eleições europeias de maio de 2014, defendeu num artigo que publicou naquele mesmo jornal que a Europa de Jean Monnet tem de se adaptar ao século XXI.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/
Algumas das ideias que defendeu no passado foram repescadas agora pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, que depois de reforçado com maioria absoluta nas eleições legislativas de 7 de maio avançou de imediato com o projeto de organizar um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia até final de 2017. Para isso, mandatou o seu ministro das Finanças, George Osborne, para negociar com Bruxelas. Do lado da Comissão Europeia, segundo o Financial Times, será Timmermans a escolha de Jean-Claude Juncker. Para o jornal, o vice-presidente da Comissão é o homem que está entre Bruxelas e o brexit - designação inglesa usada para fazer referência à saída britânica da UE. Em cima da crise económica e do grave problema do desemprego e da falta de crescimento, o brexit e o grexit (possibilidade de saída da Grécia da zona euro) são dois dos maiores problemas que a UE tem neste momento para resolver. "O presidente Juncker terá de decidir como quer organizar isso do lado da Comissão. Não sei qual será a sua decisão. Mas, pessoalmente, apaixona-me a ideia de manter o Reino Unido na UE. É importante para o Reino Unido, mas também é muito importante para a UE. Então farei tudo o que estiver ao meu alcance para que isso aconteça", afirma, em inglês, explicando porque são necessárias as reformas e porque, antes das eleições europeias de maio de 2014, defendeu num artigo que publicou naquele mesmo jornal que a Europa de Jean Monnet tem de se adaptar ao século XXI.
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