Lembra do filme de terror? Robô é reprogramado e vira "brinquedo assassino"

Lembra do filme de terror? Robô é reprogramado e vira "brinquedo assassino" - ReproduçãoÉ um medo comum a muitos humanos que temem a tecnologia: os futurísticos robôs podem se voltar contra nós? Esse receio foi personalizado por uma companhia de segurança que conseguiu reprogramar uma máquina  - e o resultado foi semelhante ao boneco Chucky, da consagrada série de filmes de terror.

Lembra do filme de terror? Robô é reprogramado e vira "brinquedo assassino" VEJA VÍDEO AQUIdo UOL

Lembra do filme de terror? Robô é reprogramado e vira "brinquedo assassino"

Do UOL, em São Paulo
É um medo comum a muitos humanos que temem a tecnologia: os futurísticos robôs podem se voltar contra nós? Esse receio foi personalizado por uma companhia de segurança que conseguiu reprogramar uma máquina  - e o resultado foi semelhante ao boneco Chucky, da consagrada série de filmes de terror.
Tudo começou com a empresa de cibersegurança IOActive, que apontou no último mês, segundo o site Engadget, que hoverboards MiniPro da Segway eram vulneráveis a ataques e controles externos através de sua conexões bluetooth. Agora foi a vez da empresa apontar falhas em modelos industriais da Universal Robots e modelos para consumidores da SoftBank Group e da UBTech Robots.
A experiência com robôs da série Alpha da UBTech rendeu um vídeo impactante. A informação capturada pelos modelos não estava encriptada, o que permitiu que alguém pudesse roubar os dados. Esses robôs ainda podiam causar dano: a equipe de hackers fez o equipamento virar o "brinquedo assassino" Chucky, atacando um tomate com uma chave de fenda.

Empresa cita "sensacionalismo"

Em resposta ao site Engadget, a UBTech, dona do robô que virou "Chucky", diz que foi alertada sobre o vídeo "sensacionalista". A companhia alega que o vídeo é uma representação exagerada da plataforma open-source (que permite que a comunidade em geral faça modificações em códigos dos equipamentos) do Alpha 2, desenhada para que desenvolvedores programassem os robôs.
A UBTech ainda disse encorajar que sua comunidade de desenvolvedores faça códigos com responsabilidade e desencoraja comportamentos inadequados de robôs. A empresa afirma ainda se preocupar com os mais altos níveis de segurança em seus produtos e fez uma investigação completa das alegações feitas pela empresa IOActive, que produziu a versão "robô assassino".

Outros problemas

A IOActive ainda apontou problemas em robôs de outras companhias. Nos modelos industriais da Universal Robots, feitos para trabalhar com humanos, a companhia de segurança conseguiu passar por cima de ferramentas de segurança do software que possibilitam o trabalho conjunto de máquinas e pessoas.
A empresa de segurança afirmou à Bloomberg que esses robôs podem fraturar crânios até mesmo quando trabalham em velocidades baixas. Já em modelos para consumidores da SoftBank, chamados Pepper e NAO, a companhia descobriu que hackers podem usá-los para gravar áudio e vídeo para serem transmitidos a um servidor externo.
Todas as empresas dos robôs envolvidos foram avisadas das falhas pela IOActive. A Universal Robots disse à Bloomberg que estava ciente dos relatórios, enquanto a SoftBank afirmou que fez uma atualização para evitar as vulnerabilidades.
COPIADO https://noticias.uol.com.br/ultimas/

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