Vivo, fraco, mas perigoso Temer e sua vitória de Pirro

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A consequência imediata da “vitória” de Michel Temer na Câmara dos Deputados é a volta da tramitação da reforma da Previdência, anunciam hoje os jornais. É verdade que, numericamente, houve um aparente encolhimento da...

Vivo, fraco, mas perigoso

A consequência imediata da “vitória” de Michel Temer na Câmara dos Deputados é a volta da tramitação da reforma da Previdência, anunciam hoje os jornais.
É verdade que, numericamente, houve um aparente encolhimento da “carteira de parlamentares” que Michel Temer dispõe para isso, com 263 votos, 45 a menos que os 308 necessários à aprovação de reformas constitucionais.
Mas é conveniente lembrar que parte dos parlamentares da base governistas que deram votos contrários está, agora, num “mato sem cachorro”.
O PSDB, transformado em um Zumbi, tem o poder de Aécio Neves cada vez mais agressivo na manutenção do poder partidário. Alckmin, que tinha tudo em suas mãos há  um mês e meio atrás, que abra o olho. A imagem pública do partido, já baqueada por todos os escândalos, ganhou ontem, com a transmissão da votação, o rótulo do “Fica, Temer” dado pelo fato de ser de um tucano o relatório-muleta em que os pró-Temer se apoiavam.
Temer, como Sarney, não é exatamente o PMDB, mas uma massa amorfa de conveniências de parlamentares e seu partido é este “centrão”,  que prefere a sua parte em dinheiro, favores, cargos, emendas, mal disfarçada em um discurso inacreditável de que “o país está entrando nos eixos”.
Este é o provável caminho a ser seguido por Temer nos próximos dias, até como blindagem para a provável segunda denúncia a ser apresentada por Rodrigo Janot, com Henrique Meirelles posto a brandir o “rombo” ameaçador nas contas públicas.
Temer, o vencedor combalido, segue vivo. E, por isso, perigoso, porque o preço da sua presidência é, como sempre foi, o papel de degolar os direitos do povo brasileiro.
O outro vencedor de ontem, paradoxalmente, foi Lula.
Como fazer a população compreender que Temer possa ser inocentado previamente, mesmo diante de malas de dinheiro e ele seja condenado por um apartamento que dizem – e não provam – que é dele?

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Temer e sua vitória de Pirro

263
263 votos, apenas seis votos acima da maioria simples de 257 votos.
Não é número, obvio, para derrubar o governo, mas também não é número para que o Governo passa sinalizar  que possa aprovar a reforma da Previdência, ovo de ouro que o mercado ainda esperava da galinha Temer.
Temer saiu vitorioso o suficiente para se sustentar, mas não para “bancar” ao mercado ser a “grande esperança branca” para destruir os direitos previdenciários.
Não tem, sequer, uma maioria sólida, que dirá maioria significativa para fazer reformas constitucionais que exigem 308 votos, ao menos.
E perdeu, com a transmissão ao vivo da sessão de votação, seus dois principais sustentáculos: o apagão da mídia sobre seu desgaste e a menção do nome “maldito” de Lula.
O PSDB, aliás, por conta do relatório do aecista Abi-Ackel, colou sua imagem em Temer.
O dia foi de uma vitória de Pirro, daquelas em que, mais uma, o governismo estará arruinado.
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